domingo, 8 de setembro de 2013

Miguel de Saramago - Trilhando o caminho do fogo (Parte 1 completa)


Rio de Janeiro, verão de 1648


Era uma grande cidade lusitana. Uma das maiores das terras de santa cruz. Varias embarcações chegavam la todos os dia no porto. Um local movimentado e cheio de vida. A cidade se estendia entre quatro grandes morros, em todos eles haviam fortes ou igrejas. Tinha casarões se espalhando para o sul e para o norte. A cidade crescia e com ela a população. Centenas de pessoas andavam de um lado para o outro. Havia também vários escravos e índios. Era um local diversificado, cheio de cultura de vários lugares do mundo. Todos os dias homens chegavam de terras distantes com sonhos ousados. Um desses homens foi Miguel.

Miguel chegou nessas terras ha alguns anos e já vivia com facilidade na movimentada cidade da colônia. Uma vida pacífica para quem teve uma infância agitada, mas ele tinha seus objetivos e estes eram arriscados e ousados. Ele buscava algo que foi tomado de sua família há muito tempo. Na metrópole lusitana quando seu pai foi morto um mapa, o caminho dos sonhos de sua família, foi perdido para um soldado. Seu rosto continua gravado na mente de Miguel por todos esses anos. Não só seu rosto, mas seu terrível sotaque francês também. Aquele homem era um mistério, mas uma coisa era certa. Ele havia vindo para as terras de santa cruz e usou o mapa para alcançar suas ambições. Agora cabia a Miguel recuperar o legado de sua família. Era seu destino achar o que aquele homem procurava.


Sua farmácia ficava no centro da cidade, em uma rua de ladeira próxima ao morro da conceição. Era pouco movimentada, mas era o suficiente para manter o sustento. Os dias estavam quentes e muitos clientes estavam freqüentando o lugar. O povo ficava doente no verão, sempre ficavam. Naquela manha um senhor usando roupas de capitão entrou na loja. Era estranho alguém usar roupas tão quentes como aquela num dia forte de sol como aquele. Não parecia ser um homem muito sofisticado, mas mesmo assim se mostrou educado ao conversar com Miguel. Nada de especial, apenas queria saber sobre alguns medicamentos. Quando saiu ele esqueceu um livro no balcão. Miguel correu até a porta para devolver, mas não o achou mais. Quando resolveu olhar o livro percebeu que tinha uma capa muito grossa, então reparou em seu nome. El Dourado. E na capa de traz, grossa também, o mais estranho, desenhado perto de uma das pontas, a estrela de Davi.

Miguel pensou. "Será possível que a roda do destino virará agora a meu favor".Esperou até o final do dia, fechou sua farmácia, adentrou seu laboratório, onde misturava as ervas e sais, sacou de um baú guardado abaixo do assoalho do lugar o diário de seu pai. começou a ler o livro encontrado, comparando com o livro de seu pai, buscando algum indicativo, ou pista nova. Também procurou alguma anotação, marca ou nome que identificasse o homem que deixara o livro em sua farmácia.

Quando começou a ler o livro Miguel não percebeu nada de incomum. Apenas mais um livro que contava as lendas da tal cidade. Cidade perdida, muito ouro, pessoas que nunca acharam, mitos de nativos, exploradores mortos. Nada, simplesmente nada de incomum. Miguel resolveu ser mais detalhista e analisar cada palavra mais importante, relacionar partes do livro com o diário de seu pai, mas nada foi achado.

Quando estava para desitir eis que miguel percebe o mesmo simbolo que estava na capa de traz, a estrela de Davi desenhado exatamente do lado da numeração de uma das paginas, que era a pagina 56. O texto nessa pagina dizia sobre como era impossivel resover um misterio com peças faltando no quebra cabeça, e mais para frente falava sobre um diário de uma pessoa.

Migguel pensou "como é impossivel resover um misterio com peças faltando no quebra cabeça?", "o amuleto!" pegou o amuleto de seu pai. posicionou sobre a capa traseira do livro.

Miguel pega o amuleto e começa a comparar. Ao analizar atentamente o amuleto e comparar com o desenho percebeu que no desenho havia 5 pequenos traços em uma das pontas, enquanto no amuleto havia 6. A unica diferença eram esses numeros: 6 5

"A pagina 56 fala sobre um diário. A marca do hexagrama aponta a pagina 56. A diferença entre a representação do amuleto e o amuleto real é 5 e 6. deve haver uma relação entre o diário e a pagina em questão, o que merece uma análise mais detalhada" miguel partou para um trabalho minuscioso, analisando os desenhos de hexagrama, o amuleto o texto da pagina 56 do livro, o espelho da pagina 65 e o diário buscando um novo indicativo.

Miguel começa a ler as paginas no diário relacionadas aos numeros em questão. Quando Le a pagina 65 do diário o texto fala como Guillermo de Saramago tinha dificuldade em receber cartas de amigos judeus. Sempre tinham que ser cuidadosos ao mandar uma carta, pois ela poderia ser interceptada. No dia em que a pagina 65 relatava, Guillermo passou horas para descobrir como ler uma carta e quase botou fogo nela. 
"criptografia. Escrita em códigos, como na tábua da esmeralda. tenho que encontrar um subcódigo que diga algo, ou informações sobre o correspondente de meu pai." 

- Andá miguel! Deve de haver una lógica en signos - Disse para si proprio

ao mesmo tempo que começou a revirar suas coisas buscando tambem alguma correspondeência perdia. Buscou informações ou citações no diário, tentou uma análise criptografica nas paginas em questão e no amuleto.

- Mierda, la noche esta passando. En poco terei de abrir a farmacia.

Miguel passou mais uma hora analizando aquelas duas paginas do diário e as duas páginas do livro. As paginas 56 e 65. Passou os olhos por qualquer coisa em comum entre elas. Nada, nada que chamasse muito a atenção, apenas que a primeira letra da primeira linha e da segunda linha das quatro paginas começavam com T e A respectivamente. Então lendo no livro ou no diário se tinha a palavra tata, que pelo que Miguel se lembrava era uma palavra guarani.

"Guarani. TATA. Pena não ser versado na língua dos indios. Devo procurar um bandeirante, indio ou jesuíta para me ajudar a decifrar esta palavra. Não jesuíta não, ele ficaria encucado pensando qual meu interesse na língua indígena. Ou melhor, melhor falar com um indígena mesmo. Mas um que fale a língua dos brancos. Vou dormir, amanha pego uma maleta de remédios e saio como que para fazer uma visita de caridade a uma missão."

Miguel vai dormir, porem teve poucas horas de sono pois o sol nasceu logo. Ele pegou seu equipamento, junto com o livro, ali não contia nada que um soldado fazendo vistoria fosse achar estranho e seria melhor que arriscar deixar na loja. Andou para o sul da cidade e depois foi em direção ao vilarejo indigena mais próximo, ficava na beira de uma lagoa logo em baixo de uma alta montanha, era apenas a 5 kilometros da cidade. Ali ja fora uma aldeia de Tamoios, mas agora a maioria que vivia ali eram Guaranis, um povo ja a muito tempo aliado dos colonos.
A busca de informações não foi dificil, muito pelo contrário, quando chegou na vila a primeira coisa que ouviu foi um pajé comentando com um colono dentro de uma oca:
- Não vou fazer esse trabalho, ja disse o boitata esta chegando e precisamos seguir o caminho que ele nos der.
- Eu não me importo com essa lenda tola sobre o retorno da serpente de fogo! Eu tenho ouro... - Disse o homem com um terrivel sotaque francês.
- Hum, quanto?
- Bastante, a mesma quantidade que o numero de peças de ferro que você tem.
- Pois bem então, irei com você para o sul. Deixaremos o retorno do boitata, o grande espirito, para depois.
- Magnifique!

"Boitata, serpiente de fogo"
Miguel procurou não se aproximar a principio do pajé. O sotaque do francês o incomodava. Falou com um nativo.

- Soy un curandero de la tribo de los brancos. hay enfermos en esta aldeia? otra cosa. Quien é este hombl.. homem que fala com el anciano...ancião?

- O que? Ah, humm... ter apenas dois homens que não se levantam ha um tempo, mas chefe disse que eles vão se recuperar logo, foram tratados ja.Homem bem vestido ali dentro não sei quem é, nunca vi antes.
Não vendo outra alternativa. Miguel se aproximou do Pajé e do Francês.

- Hola. Soy um curandero de la tribo de los brancos. Estoy aqui para prestar mi auxílio. Desculpe adentrar assim la conversa. pero veo que estar a salir. Eres el jefe...Chefe de la tribo? Y vos señor desculpe mi portuguese, Soy de Castilla, notei que sos Francês. que vos traz a estas bandas?
- Non é de sua preocupção meu negócios. - Disse o homem ainda de costas para Miguel. - Vamos homens, vamos retornar.
Ele passa , não da para ver seu rosto , pois o chapeu o cobre. Ele vai até os cavalos logo do lado de fora da oca, sobe neles junto com outras tres pessoas e passa por Miguel saindo da tribo e sumindo da vista.
Foi apenas por um segundo, mas deu para ver e mais que isso, deu para lembrar. O rosto que aparecia todas as noites nos pesadelos pesadelos, mais velho e com aparentemente mais pelo, mas era aquele mesmo, o rosto do homem que tinha o que Miguel queria.

Miguel, cerra os lábios contendo sua ráiva. "Ele não sabe quem sou. Me viu quando eu era criança. Em Lisboa, e deve acreditar que morri, naquele fatídico incêndio. Mas vamos ele deve estar com o Mapa, preciso me aproximar dele. O pajé telvez me ajude em algo". Volta-se para o pajé.

- Sus ho..mens, falaram sobre dos enfermos. Soy un curandero, posso ajudar. Algo me touxe a su Aldeia. Que quieres el homem com quien hablav...Falava? y a quiem resusou meus serviços.

- Hum, um curador dos colonos... Antigamente nós seriamos contra sua medicina, mas os dias estão mudando. Pode curar nosso homens doentes... ... Os espiritos estão abandonando esse lugar, todos vão ficar doentes, só o tata poderar quimar essa impuresa que nos cerca e salvar nosso povo. Por isso esperamos pelo grande boitata que diz a lenda que virá em breve. Infelizmente vou ter que ir agora para o sul ajudar aquele frances cheio de ouro. Espero voltar a tempo para ver o boitata. Pois por mais que possamos ter tata conosco embreve não teremos mais.

- Ora hormbre. Como dejás su pueblo a solo y segues atraz deste hombre. Cual a mission de ele? se quisieres, fico com su pueblo e espere este tata. Apenas me diga lo que devo ha...Fazer para que no sejam destruidos.

- Haha, se quiser pode ficar aqui, mas saiba o tata sempre esta com nos. Talvez você não saiba o significado da palavra. Para os brancos tata significa fogo, mas é mais que isso, é o fogo que queima os nossos espiritos, o fogo que nos da esperança, o fogo que faz a gente ver aquilo não estamos vendo, aquilo que esta escondido logo na nossa frente. O tata sempre existira enquanto nos existirmos sendo o que nos somos, mas nos estamos desaparecendo. Meu povo, minha cultura, todos nos estamos sumindo, se misturando nessa grande cidade ao nosso redor. O grande espirito esta vindo para guiar meu povo novamente para o caminho correto e preservamos o fogo de nosso espirito, ele é a nossa unica salvação. - O druida indio pega um macho de folhas secas enroladas em um galho no chão e as ascende fazendo uma chama vermelha iluminar a oca. - Aqui esta o tata, um fogo aparentemente normal, mas na verdade uma representação dos nossos espiritos, ele é o nosso guia, ele nos mostra para onde olharmos e para onde seguirmos.

-Tata és el fuego purificador. Entendiendo. Vaya com el hombre. Cuidaré de su tribo. Solo me dijas como seguir la gran serpiente de fuego, adonde ella nos levará. Solamente no entiendo lo que pode ser tan importante que aleja-te, afasta-te de su tribo. Nostro pueblo es lo que somos. Yo no largaria mi pueblo (neste momento miguel pensou, posso estar sacrificando o enigma que busquei, mas não posso perder aquele francês de vista) ni (começou a falar alto e com entonação) SI LA FUENTE DE DA JUVENTUD Y ELDORADO, ESTA TIERRA MISTICA DE OURO, A LA QUAL CONOSCI UN HOMBRE QUE ESTUVE ALLA, SI MOSTRASSE ANTE MI.(retomou então o tom normal).

- Ninguém sabe onde o grande espírito ira aparecer, e ninguém sabe o que ele fará, mas o nosso destino estará dependendo do que ele decidir. E o meu destino agora, como o fogo me disse, é ir para as terras frias do sul. Não sei se é o certo para meu povo, mas acredito que eles estariam condenados se eu não fizesse. Não se preocupe com meu povo, o fogo disse que hoje não será o dia de nosso fim. E esse fogo aqui me disse que você também esta seguindo seu próprio destino, mas esta perdido para achar o caminho. - O pajé te da a tocha de fogo. - Tome, use-a para ver aquilo que seus olhos não conseguem e siga seu próprio destino, talvez o grande espírito te de um novo caminho, mas até la não se perca, siga o que o tata disser. - O pajé sai da oca. - Agora vou seguir meu próprio destino, assim como o tata queria. - Ele monta em uma mula e começa a ir para o sudeste.

- Siga su destino anciano. Note sinceridad em su palablas. las feridas del passado hechas com fuego solamente el fuego puede curar. Tata que está en el destino de su pueblo está tambeiem en mi destino. Cuidare de su pueblo e esperare la gan serpiente, seguindo el camino que ella me mostrará.Acabo de cecidir mi camino, las dores que duraram una vida puede durar mas um tiempo. No confies en este hombre. El ya trouxe mucha dor, y seguirá a traer. El sabe el camino, mas algo le falta, y sim este algo el camino nos le sirve de nada. Mi destino tambiem es el camino, mas renego ahora a el por una inspiracion del fuego. Troco mi destino com el suyo, si la hora de la serpiente llegar guiare suy pueblo, vaya em paz. Y se descobri el camino ou cuando retornar saber del destino deste hombre me diga. El solo tiene medio camino, pero el camino del completa mi camino. Un sabio antigo de los blancos cieta vez dijo que el que esta a riba es como lo que esta abajo, que se encuentra el camino renunciando a el. Vos renunciar a su destino por hora, renuncio al mi destino e sigo el tuyo. Andá hombre. Ficaré.

- Pois muito bem! E não se esqueça, sempre que você estiver procurando algo mas não achar use o fogo, ele revela o escondido!! - A mula continua andando e lentamente vai desaparecendo no distante.

As pessoas da vila aceitaram a presença de Miguel com facilidade, eles ja estavam acostumados com homens brancos e ficaram felizes por ter alguem ali para cuidar deles. De noite Miguel finalmente pode descansar depois de ter passado a tarde como medico. Quando estava na fogueira se lembrou que só havia tomado a decisão de ficar naquela tribo a pouco tempo, assim sendo não troucera quase nada com ele. De significativo apenas o misterioso livro que ainda escondia algo que Miguel não conseguia ver, por mais que ele procurasse parecia impossível achar alguma mensagem ali.

Miguel olhou para o livro na beira da fogueira e pensou "Fogo revelador,tata." " deixe-me dormir, o dia foi longo" abriu o diário "Que segredos existem escondidos aqui? Que código impedia meu pai a princípio de ler sua correspondencia?" Abriu o livro próximo ao calor do fogo e comessou a folhear as páginas. Olhou com cuidado a 56 e 65. Aproximou as páginas do livro do fogo para ver se haviam manchas ou páginas duplas.

O livro era velho, as folhas era muito secas, como se estivessem para rachar. Quando aproximou o livro, nada apareceu, nenhuma noticia escondida, nada. Mas então o fogo soltou uma labareda repentina que fez fagulhas de brasa cair na mão de Miguel fazendo com que ele deixasse o livro cair no fogo. Em questão de segundo o fogo consumia todo o livro e este foi perdido para sempre. Dava para ver cinzas onde eram folhas e uma placa de carvão onde era a grossa capa de traz. Esse carvão tinha uma rachadura, parecia que tinha algo dentro dele.

O que saiu dali foi uma carta, a folha estava em branco, mas quando saiu de dentro da capa queimada e ficou na frente de fogueira a folha começou a ganhar palavras:

Caro Miguel, somos como você, pessoas que se vestem com roupas de trabalho que não são as roupas que deveriamos usar no nosso real trabalho. Somos amigos de possiveis amigos teus e estamos querendo te alertar. Aqueles que buscam como nos os grande segredos, ja o conseguiram. Precisamos paralos. Eles estão na cidade e estão poderosos. Precisamos da ajuda do leitor dessa carta, venha para nosso esconderijo. O homem que te entregou essa carte ja te deu a dica de onde estariamos, va para la e siga a aura do tata até nos acharmos. Mas fasse rapido, pois o galeão do nosso enimigo saira da cidade em 5 dias.

"A situação é de urgência, sei que devo seguir tata. O pajé me disse sobre a vinda da grande serpente. Mas será que isto não é um simbolo? Será que a grande serpente de fogo não é o sol? siga o caminho do sol, o caminho do sol leva ao oeste. Ouvi histórias sobre um império do sol ainda em castella. Mas não, o rastro deve estar muito mais próximo. Em 5 dias eu não desbravaria esta terra desconhecida. Ácido, esta carta foi escrita com uma espécie de ácido que se revelou com o fogo. A aura do fogo ainda queima nela. o que escritor desta carta queria dizer e não disse? Que Aura está carta guarda sobre seu antigo dono?"

Miguel neste momento segurou firme a carta em suas mãos, e se concentrou buscando sentir a aura da carta. Sabia captar as ultimas imagens e sentimentos impressos em um lugar ou objeto, embora com pouca maestria.

Quando Miguel se concentrou com a carta na mão a primeira coisa que veio na cabeça dele foi o homem que deichou o livro no balcão, aquele que usava uma roupa quente de capitão. Depois veio uma imagem de um barco, depois outro, e derrepente Miguel viu o porto inteiro da cidade na sua mente, depois a imagem foi para o cais e se perdeu na agua.

"sim o porto, de onde chegam todos os forasteiros, um desconhecido somente poderia partir do porto. O caminho é longo mas caminhável. A noite por aqui é dura mas o tempo é curto. embora o sono já esteja me vendenco. Devo partir. retorno ao raiar do dia para dar auxpilio a tribo e supervisionar o retorno do pajé e a serpente"

Miguel. Tomado por um desejo e temor de segredos obscuros, presos no fundo de sua alma. Levantou-se da fogueira. Vestiu seu manto com capuz e disse a tribo.

- Una mission me chama. Volverei a la manhana. Tengo de ver espíritos en la noche. Algun cazador puede me escoltar contra animais e perigos desta selva a la noche, servindo de mi guia por las trihas nocturnas de la floresta?

Então um nativo se levanta, faz um sinal de aceitação com a cabeça e diz as seguintes palavras enquanto começa a andar para a saida da tribo:
- Ja adalah rakan, saya akan membantu anda mendapatkan sekitar bandar, kursus ini ... Jika kita berjalan cepat, kita masih bisa menikmati sinar bulan. Biarkan?

- Hay alguen en esta aldeia que p...ossa ajudar-me a comunicar-me con este hombre?

- Eu perguntar se tu vir! Lua ja vai cair! Correr devemos!

- Então vamos. pegue suas armas. Yo tengo fuego. (disse miguel sacando uma tocha que acende na fogueira".


O homem faz um sinal de concordancia e guia Miguel de volta.



O caminho esta sombrio, totalmente diferente do que havia pego mais cedo. Sem a lua no horizonte aquele lugar seria impassavel. Parece um lugar totalmente novo e incrivelmente perigoso. Varios sons se expelhavam pela floresta e varios borbulhos surgiam dos alagadiços do lago que ficava do lado da tribo. Milhares de criaturas se expalhavam por aquelas bandas e grande parte delas sequer tinha nome, apenas eram chamados de monstros, monstros do grande desconhecido.
O caminho não melhorou nada quando vocês sairam da margem do lago, a trilha continuava margeando a alta montanha com uma grande escarpa. Quando vocês passavam bem perto do grande paredão de pedra uma dor se apoderou de você, uma energia maligna se espalhava por aquele lugar. Era sutil para as pessoas normais, mas Miguel podia sentir totalmente, algo ali não queria pessoas por perto.



- Hombre. No me disse tu nombre. Como te llamas. Que lendas conhece sobre esta region?

- Y tu espirito da sombra da noite. Qual sirva as cortes de Miguel ou Belial, demonstre-se a minha frente em sua real natureza.

- Shiiii... não falar alto aqui, Tuli não quer morrer... Os espiritos aqui... é um território perigoso. Montanha é amaldiçoada... Ela come nois... temos de ser silenciosos...

Miguel segurou firme o amuleto e seguiu junto ao indio esperando o pior.

Aquela parte da floresta era mais quieta, tinha pouquissemos barulhos no ar. De repente um forte bater de asas tomou o lugar.

Por sorte o barulho se foi logo depois. O caminho voltou a ficar mais barulhento logo a frente, mas agora ja não era animais que faziam o barulho e sim a cidade. De uma colina Miguel vê a cidade logo a frente, varias luzes tremulentes em cima das colinas.A lua caiu, mais um tempo se passou e Miguel e Tuli chegaram no porto. Varios navios ancourados, alguns pequenos de pesca, outros grandes e bem velhos, outros de guerra cheio de canhões e outros bem requintados como um galeão vermelho. Dava para ver que tinha alguns homens em alguns navios, os guardando, só que o pier mesmo estava vazio.

Migel ainda se recuperava do tremor que percorrera seus nervos durante a passagem pela floresta. Que demônios miticos desconhecidos no velho mundo asolavam esta terra? Ou seriam os velhos demônios ou gênios que das profundesas do inferno vem a assolar tambem esta terra? pensou em se aproximar dos homens do porto. O galeão vermelho lhe pareceu chamativo, pomposo, londe da sobriedade católica barroca das terras de luzitania e castella com suas mulheres de negro sob o sol, com um fado choroso as levando a mesa eucarística. Vermelho era uma cor vibrante, uma cor associada em portugal e castella com o fogo da luxúria proveniente do inferno, o galeão possui uma feição estrangeira longe do padrão da união ibérica. Os estranhos que estariam de volta, perigosos e já com o segredo que ele tanto procurara deveriam ter vindo neste navio. Lebrou do homem que matara seu pai, ao qual encontrara no aldeamento indígena "franceses?", antes não havia passado pela sua memória, assim como antes não havia notado uma pequena pista deixada na carta que recebera. Estranhos apenas poderiam vir do porto; os franceses são proibidos pela união ibérica a constituir colônia nesta região, assim como o comérico só é permitido entre colônia e metrópole. O que os franceses fazem aqui? Pequenos detalhes faziam diferença. Siga Tata "varias luzes tremulentes em cima das colinas" sim são piras, velas, tochas, que seja mas sinais, fogo.

Miguel neste momento virou-se para tuti e proferiu tal frase.

- Temo que um terrível mal caya sobre esta tierra. El espirito de belial, gênio de la guerra esta a cerca de nós. Mirá aquello navio. pressinto que un gran periglo está emanando del. E ahora, mirá las colinas. Rastros del fuego, el camino de tata. Céu e infierno en una bifurcacion, la gloria y la desgraça. El diablo se viste de rublo para nos chamar e distrair, es una broma, que sea, una armadilha del destino. Los sinales son claros. Vamos para las colinas, seguiremos el camino de la gran serpiente.


- Pensar você querer se encontrar com amigos aqui. Onde estão? Devemos seguir tata para achalos?
Você acha que devemos ir para as colinas?! Morrer! La tu morre! Você viu! É perigoso la!
Tuti aponta para o pico da montanha no oeste - La é morte, o medo dos colonos. Só vai pa la quem não quer nunca ser achado. Vamos ficar aqui, talvez agente ache tata aqui mesmo.
O topo da montanha brilhava vermelho. Mas provavelmente apenas Miguel viu.

"Donde mejor esconder-se que nas trevas de la oscuridad"

- Não tuti. Isso é apenas una arte del demônios para nos enganar. A las vezes deve-se encontrar con la muerte para se tener la vida. Es uns broma, todo esta de punta cabeza. En las colinas estan los sinales. los hombres que estão en nel puerto no son mis amigos, supongo que sean periglosos. Con los hombres la muerte és cierta, enquanto con los espiritus nunca se sabe su real natureza. Devo me distanciar del periglo conocido e me jugar en outros nunca imaginados. Algo me diz que la gloria está en el camino de las trevas. Tata está en las colinas, é una intuicion, pero, se interpretei bien los sinales esta lá. Puede ser una armadilha, se no vir comigo, no aproximes-te del navio sangrento. Desconheço biens esta tierra, pero tengo mas conhecimento en lidar com los periglos del espirito que de los hombres. Espero que la roda de la fortuna, esteja a mi lado. Virás comigo?

- Kau gila, roh akan membunuh, hutan hitam yang buruk!!!
O indio para pra pensar por um tempo. - Morrer vamos, mas tata poder salvar. Então vai nos. Hum... La é perigoso ta preparado?

- Pronto para lo vier. Vamos.

Os dois saem novamente da cidade e retornam para a trilha. Agora a escuridão é muito maior pois a lua foi embora. Contudo o lugar agora esta mais silencioso, como se a lua fosse o que causasse todos os sons. Contudo graças a isso a tensão é maior. O sons que de repente surgem são muito mais assustadores que os de antes. Ali realmente tem algo muito perigoso.



O caminho começa a ficar mais ingrime, da para perceber que ja estão subindo a montanha. A floresta continua muito fechada e a tensão aumenta. Aquela energia ruim que Miguel havia sentido volta. Esta perto de algo, da para sentir.



Vocês começam a seguir por uma crista, ja se passou bastante tempo de caminho cansativo. Da para ver a vista da cidade bem ao longe. Vcês ja estão bem altos e o caminho continua bastante florestado, mas dessa vez esta cheio de pedras tambem. Então o barulho das batidas de asas voltam.

"Esta energia, novamente, mas eu vo fagulhas aqui, como sinaleiros na escuridão. Onde mesmo eu vi as luzes?"

- Que é esta cosa?

Miguel colocou sua mão no chão, saboia que era arriscado, mas precisa saber com o que estava lidanado. Procurou capar a aura daquele lugar, mesmo sabendo que as visões poderiam levar seus nervos ao limite da loucura, e se não soubesse o que era, e a coisa atacasse estaria perdido. Levantou-se e se deteve, Tuti estava com ele, e se ele fisera a coisa errada Tuti não poderia pagar por isso.

- Fique cerca de mi tuti.

põe Segura seu amuleto e profere palavras em hebraico tentando criar uma barreira astral protegendo a si mesmo e a tuti da criatura.

- Poder ser demonio da montanha. - Disse Tuti muito nervoso.

Miguel começa a ler a aura do lugar. Muitas mortes acontesseram ali. Muita dor e medo. O que esta voando ali demonstra furia, uma furia selvagem, primitiva, fome, muita fome.

A barreira funciona perfeitamente, seja la o que era que estava ali não percebeu mais a presença de vocês e foi embora.
O Indio pergunta: - Dever nos continuar para topo ou voltar enquanto ser seguro?

- No se. Hice un hequizo que afasto la creatura. pero no tengo certeza que lo que procuro no esteja aca. Estoy tonto y sin dormir. Estamos seguros por hora. Tenbtei ver se la floresta me dicia algo.Ssei que desperdiço mi tempo aqui. Lo que aqui está és apenas dor e aflición. Seguiremos directo para el Galeon rojo, ah, quieres dicir vermelho.


Miguel começa a descer novamente a crista, Tuti te segue aliviado.

Quando esta voltando Miguel sente novamente a aura daquele lugar, igual a antes, mas tem alguma aura brilhando um pouco a sua frente. Quando olha para uma pedra vê desenhado nela a estrela, a mesma que carrega. Olhando mais atentamente tem um texto em hebraico, é dificl entender, mas ele diz:
Nos escondemos no medo deles. O medo mata eles ou espanta eles. Aqui é tão perigoso para eles como la é para nos, porem estamos mais seguros aqui no topo.

Miguel percebe que não se enganou, Saca sua pistola aponta ao céus e com um tiro pretende sinalizar sua localização.

- Adakah anda gila gila!!! Kita mati!!! - Tuti entra em pânico.
Um forte barulho de bater de asas, de varias asas, vem de baixo do caminho, parece que seu tiro chamou a atenção de convidados indesejaveis.
Para sua frente o caminho desce e tem varias batidas de asas vindo daquela direção. Na sua direita, varias pedras até as escarpas, na sua esquerda mais pedras e logo depois as escrapas. Atras de você o caminho continua subindo até o topo do morro. Talvez mais um quilometro.

Miguel tenta encaixar seu amuleto no enclve em formaro de hexagrama talhado na pedra.

" Tenho que tentar qualquer coisa rápido"

Passa a tocha na pedra buscando ver se algo mais pode ser visto.

Quando você faz isso vê novamente aquela luz vermelha no topo da montanha, igual a ultima vez.

- Tuti. Vamos correr al topo de la colina. Rápido.

- Por que Carajo subimos por este lado. Mierda ellos están llegando.



Eis que a lua a qual ja havia ido embora a muito tempo re-aparece misteriosamente no meio das nuvens. Ela ja estava para se por, mas seu brilho foi o suficiente para ver melhor o caminho para o cume no meio da neblina matinal que estava se formando. O caminho para o céu.
Miguel e Tutti começam a correr para o topo. As pedras atrapalham bastante a subida. O terror se apodera do lugar, as batidas de asas se intencificam. Os rochedos ao redor são bem grandes e exige um pequeno tempo para contornalos. O caminha continua como uma eternidade, talvez tenha passado apenas alguns segundos, mas aquele momento parecia parado, todo o mundo parado exeto os dois e os barulhos logo atras.



O dia estava para chegar e o cume estava perto, tão perto. Mas nesse fatídico momento eis que o barulho os alcança. Pelo menos um deles. Pousa num pedregulho na frente de vocês. Era grande, grande asas negras como as de um morcego. Mas não era um morcego, quem usava aquelas asas era um indio ou algo parecido com um. O rosto não demonstrava humanindade, era apenas um animal, mais que isso, era um monstro, um monstro do grande desconhecido. A morte, o medo dos colonos.
- É... é... é um... um kupendiepes!!! - Disse o indio com a voz mais assustada que um homem poderia fazer.

Miguel saca sua pistola e aponta para a criatura disparando em impulso contra ela.

" Estoy cercado de Viejos demônios"

-Vaya para el infierno creatura de las trevas!

E Tentou correr adiante, ao cume de onde viu a luz.

O dano foi certeiro, acertou precisamente o pescoço da vitima.

A criatura cai morta ,Miguel decide continuar correndo, Tuti o segue. Os outros 4 vem atras. A neblina matinal começa a se intencificar ao redor do cume e conforme você vai correndo sua visibilidade vai caindo. Até que você se percebe totalmente perdido na neblina. Um passo errado e  podem cair no abismo.

"Um passo para o abismo da morte, mas agora não posso recuar de todo. O Demônio caiu, era mortal, possuia sangue, que praga de criaturas das trevas habitam estas terras. A aurora se inicia, e tuti, onde está tuti?"

Muiguel sentindo-se já cambalerar olhou a frente para ver se via as criaturas.

"quem sabe foram enviadas a mim, e se eu conseguisse prende-las em um cículo. Ou me proteger até o amanhecer completo.Mas não, é tarde."

-Tuti prepare su armas y no se mova.

"Son vários"

A barreira foi perfeita, grande o suficiente para prender talvez tres das criaturas. Elas se prederam dentro daquele emaranhado de neblina e não conseguiram sair, mas estão forçando uma saida. Em questão de minutos aquela barreira se quebrará.
Mas essa não é a preocupação de Miguel. O que realmente importa esta em sua frente, ele vê nada mais nada menos que o cume, logo ali a uns 50 metros, saindo da neblina.



Miguel sabia que não possuia muito tempo. Talvez a luz do sol levasse as profundesas os terríveis demônios. O que Tuti dissera ? pendiepe? Miguel não se importava correu ao cume da montanha.Sabia que em pouco as criaturas poderiam se libertar de sua barreira.

Miguel correu para o cume, falta pouco, muito pouco!! Esta quase lá!! Os últimos passos!! Gritos ao fundo.
Quando Miguel vira vê o guerreiro indígena pulando em cima do quinto homem morcego. Ele estava colocando toda a sua fúria naquele ataque com uma machadinha, mas a criatura ainda não havia percebido a presença dele, pois o monstro estava focado em você. Ele atira uma lança na sua direção. Uma lança negra. Da para sentir uma absurda energia maligna naquela lança. Todo o medo que os colonos têm: O medo da morte, o medo dos monstros e o principal, o medo do desconhecido estava na ponta daquela lança. A lança vinha em uma velocidade igual à de uma bala, não tinha como se esquivar, apenas alguma magia mais poderosa que aquela poderia salva-lo.
O fim estava próximo.

O sol nasce em 15 minutos, a barreira se quebra em 1 minuto, o cume esta a um metro de distancia e a lança chega em 0.9 segundos.

Miguel possuia uma única chance. Apelar para sua endergia mágica e buscar uma velociade maior que pudesse desvir do ataque, ou melhor mover as linhas do tecido divino que tece a criação alterando a rota do projétil. Visualisou a realidade como que formada por fios. Puchou uma linha buscando retirar o projétil de sua direção. Tentando assim "desviar de ataques" inflingidos contra sua pessoa.

A magia funciona perfeitamente. Miguel gasta suas ultimas forças sobrenaturais, mas elas foram frutíferas. A lança perde totalmente seu rumo e some nas nuvens. Com um movimento final Tuti, uma abreviação de Tutiapuã, corta a cabeça da criatura, finalmente acabando com a fome insaciável que ela possuía. Entretanto a neblina se dissipa mais no cume e a barreira se quebra. Os três demônios da escuridão saem de sua prisão de nuvens e começam a voar na direção de Miguel. O céu ainda escuro recebe as sombras daquelas criaturas monstruosas. Todas iam à direção de Miguel. Elas não tinham nada contra ele, era apenas um instinto ancestral que as consumia. Eram animais descontrolados, prestes a matar.
Então aconteceu.



O sol, a grande bola de fogo, surgiu no céu. Era magia. Algo ou alguém, em algum lugar fez aquilo acontecer. Não se sabe se foi alguém que queria que Miguel continuasse vivo ou se foi apenas uma brincadeira do destino, mas aconteceu. As criaturas fugiram para a neblina, retornando para suas sombrias tocas no meio das rochas.
O terror foi embora, Miguel estava salvo. Neste momento o vento começou a soprar. O destino estava ao seu favor. Sua busca estava mais próxima de um fim. O fogo do destino o estava guiando, o grande espírito estava do seu lado.



Na sua frente dava para ver toda a cadeia de montanhas. As nuvens ainda cobriam os picos mais baixos e o sol iluminava todo o caminho. Ao longe dava para ver a cidade e o galeão vermelho. O navio brilhava a luz do sol e refletia uma forte luz avermelhada. Ali era seu próximo objetivo. La estava o que tanto buscava.
O guerreiro indígena chegava perto, ele estava aliviado. Sequer havia percebido a magia que havia iluminado eles. Então o indígena aponta para um grupo de pedras.



Uma caverna, dentro dela havia uma porta. Nesta havia a famosa estrela de Davi desenhada. E la dentro estava a resposta para muitas perguntas. O vento continuava a soprar, o destino estava cooperando.
Tutiapuã abria a porta e o desconhecido se abre na frente de Miguel.
Fim.

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