quinta-feira, 31 de outubro de 2013

B’alam


Palavra b'alam, "jaguar" assim como o símbolo do jaguar, é um elemento nos nomes de heróis míticos e de alguns governantes Maias , Olmecas e Aztecas. A tribo Jaguar dos B’alan integrava as mais altas castas nas sociedades ameríndias como grandes sacerdotes (ligados à Ordem do Jaguar e à Casa do Jaguar) ou Juízes, governantes. E para tanto se tornaram mais extremistas que seus irmãos amazônicos (pela propria violência extrema empregada na colonização do caribe e América Central) com a queda de Olmec em paradísia, o esfacelamento de seu império e o genocídio empregado contra as populações locáis.A tribo passou a organizar caçadas constantes com o intuito de exterminar o homem branco levando a xenofobia ao extremo.

Eles matam qualquer um de quem não gostem e que entre em seus domínios. A relação que essas tribo tem com seus parentes ao contrário do que possa parecer é extremamente apaixonada. Na região é possivel ouvir freqüentemente lendas contando de um jaguar que entrou em uma vila para seduzir um forte rapaz ou uma bela moça e leva-los para a floresta, de onde nunca mais são
vistos. Na verdade os Balam levam seus amantes para seus Territórios Umbrais onde eles os tratam como reis ou rainhas.

Os B’alam são defensores ferozes das áreas selvagens e do povo da América Central que estão diminuindo rapidamente ante a presença castellana. Eles são os mais exclusivos descendentes das tribos nativas e usam muitas das armas e modos das tribos antigas da região, embora alguns usem armas modernas. A batalha desesperada para preservar suas terras e o seu povo deixa os homens-jaguares da américa central com pouco tempo ou inclinação para o convívio social - portanto, sua rica herança cultural, poderosas mágicas espirituais e forte senso de honra e responsabilidade familiar são invisíveis aos estrangeiros.

Os selvagens B’alam junto aos Yawar e Jaguará são os sentinelas do Novo Mundo. Para os B’alam, a busca por segredos está em sLoado lugar em relação à defesa das terras da tribo. Seus Parentes Humanos são quase sempre índios. Os B’alam apreciam trajes coloridos remanescentes das vestes dos Incas e dos Maias.

Fraqueza tribal:

Os B’alam devem fazer um teste de WILL sempre que estiverem próximos a um homem branco para não tentar rasgar sua garganda, expor suas víceras, etc.

Habilidades Raciais

Faro Aguçado : Testa-se a Percepção.
Dependendo da intensidade o Faro pode ser
facilitado(a cargo do mestre).

Ataques
Garras: 2d6
Presas: 1d6+4

Visão Noturna: Não pode-se enxergar na escuridão total, mas uma noite de luar se torna bem clara a visão da Onça. Teste-se a Percepção, que pode se tornar fácil em luares ou difícil em condições de chuvas ou neblinas (a cargo do mestre).
Senso de Equilíbrio: Qualquer escalada ou ação por um terreno estreito de uma boa altura se torna fácil. Testa-se a Agilidade ou Destreza (a que melhor for conveniente). Quedas também podem ser evitadas com testes de Agilidade (o dano de uma queda é reduzido pela metade, arredondado para cima).

Formas :
guar
Jaguar : Con+ 5, Fr + 4, Agi + 8, Dex -6, Per + 4
Fera : Con + 8, Fr+ 6, Agi + 6, Dex -3, Per + 4

Poderes

Os B’alam possuem todos os poderes comuns dos Jaguar (ver Inferno Verde) mais o poder coração em chamas.

Coração em chamas

Tempestade de Pragas (nível 1): Ao cantar uma súplica aos espíritos-Inseto, O B’alam pode invocar uma nuvem de mosquitos, borrachudos, moscas ou algum outro inseto igualmente repulsivo. Estas criaturas não causam dano e sim distraem a presa, embora, a critério do Narrador, elas possam ser portadoras de doenças tais como a malária ou a febre amarela. Ao atrair a atenção de sua vítima com esta praga, o Balam pode tanto preparar uma emboscada como escapar.
Para cada Nivel do personagem, uma área de aproximadamente 3 m quadrados se enche com insetos voadores por 1d6 rodadas. Os testes se tornam difíceis na área afetada. Depois disso, os insetos dispersam. O B’alam não é imune às mordidas dos insetos, mas normalmente sabe o que esperar e consegue agir normalmente.
Asas Ancestrais (nível 2): O B’alam faz um teste de CON. Depois disso asas de cores brilhantes surgem dos ombros do Balam para levar-lo aos céus. Enquanto tiver asas pode voar 15 metros por turno em qualquer forma, alem de poder carregar 90 quilos de peso adicional. Esse dom dura uma cena (ou meia hora), após isso as asas atrofiam e se desprendem sem causar dano algum.
Toque do Sapo de árvore (nível 3): tocando sua vitima com a pata, os dentes ou até com a saliva, o Balam pode paralisá-la durante por 3d6 rodadas. Alguns jaguares aproveitam essa oportunidade para escapar ou difundir sinal de perigo: outros se dedicam a propósitos mais sádicos. Esse dom provem dos espíritos sapo de arvore, cujos fluidos envenenam as flechas dos antigos parentes. A vítima tem direito a um teste de WILL x WILL dos jaguar para não ser atingido por este poder.
Nuvem das visões (nível 4): entre os antigos familiares, os jaguares eram respeitado por sua profundidade. Muitos olmecas e Maias ajudaram-nos em busca de visões e a tribo respondia servindo-se desse antigo dom. Quando chamar os espíritos do ar e das plantas, o jaguar pode invocar a nuvem das visões, uma densa nevoa que o envolve tanto clareando-o quanto cobrindo-o e que proporciona conhecimentos místicos aos que os buscam...e os que não. Esse nebuloso caleidoscópio ocupa uma superfície de 15 metros quadrados e afeta a quem não estiver proteção mágica, incluído o próprio Jaguar. As alucinações resultantes dependem do Mestre, ainda que devessem deixar ver possíveis eventos futuros ou oferecer pistas que os personagens inteligentes possam decifrar.

Vingança da Selva (nível 4): Ao invocar suas conexões com a terra, um B’alam persuade a selva a se voltar contra seus invasores. O ataque começa bastante inocentemente com tropeços em vinhas e hordas de insetos famintos; contudo, se o estranho não entender o sinal e partir, a Vingança se torna mais desagradável. Poças de areia movediça, plantas e insetos venenosos e nuvens de gás nocivo surgem bem no caminho dos invasores.
Finalmente, este Dom transforma um grupo de transgressores determinado em um punhado de sobreviventes desesperados - presas fáceis para um homem-jaguar e seus companheiros... Apesar do Mestre ter a palavra final sobre exatamente o quê acontece e a quem, a terra e suas pragas começam uma campanha sutil para expulsar os invasores. Estes eventos variam desde aborrecimentos até fatalidades, conforme desejar o Mestre. Apesar dos efeitos não serem fortes o bastante para acabar com um bando de inimigos sobrenaturais, a maioria dos mortais fica louco antes que os efeitos deste poder terminar.

Alimentar os Deuses (nível 5): esticando uma das mãos, um jaguar poderoso pode arrancar o coração de um inimigo a distancia (WILL x CON), trazê-lo até a palma e fazê-lo arder em chamas. No caso de ter sucesso, o dom acaba com o rival. Somente a magia mais forte pode reconstruir as cinzas da víscera ou colocar outra em seu lugar. Cada ponto de Fé, Fócus, Poderes Vamíricos, poderes demoníacos, etc. dá À vítima um bônus de +3 em sua CON. Por tanto, esse dom não é o melhor método para sacrificar seres sobrenaturais. Contra os inofensivos humanos, no entanto, é devastador. A vitima se contorce e morre, enquanto as chamas consomem seu coração. O órgão dura duas rodadas


para reduzir-se a cinzas; quando completamente queimado, a vitima está morta sem possibilidade alguma se salvação, a menos que alguém possua o poder de reconstruir o músculo a partir do pó e devolver dessa forma a alma ao corpo (Controlar/Criar terra/trevas/humanos/Spiritum 3). Este poder não funciona em mortos vivos.

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