quarta-feira, 5 de novembro de 2014

CAÍDOS DO RIO DE JANEIRO - Era do Caos




Prosseguindo com o desenvolvimento do Rio de Janeiro como cenário de campanha para Era do Caos, apresentamos os Caídos do Rio de Janeiro. Estes de forma alguma são todos os caídos do Rio de Janeiro, afinal ainda tem os personagens da sua campanha! Mas são personagens da editora que estão envolvidos com algumas das tramas oficiais de Era do Caos. Assim, alguns deles são os Caídos oficiais mais importantes do Rio de Janeiro. O mestre pode utilizá-los como NPCs em suas tramas. Alguns destes personagens já foram apresentados no suplemento "Caídos" e aqui tem seu histórico atualizado.
Os Caídos são os anjos que não lutaram na Grande Batalha entre Miguel e Sammael nos tempos imemoriais. Por sua inação, foram condenados a encarnar em corpos humanos, em incontáveis vidas, até alcançarem a Redenção. O Brasil é a maior nação católica do mundo, muitos dos caídos surgem aqui. Muitos sobrevivem em meio a beleza, prazeres, sofrimentos e perigos da "cidade maravilhosa". Para saber mais clique no link "Caídos". Os Caídos não são tantos quanto se poderia imaginar. O Rio de Janeiro em Era do Caos tem quase sete milhões de habitantes. Existem aproximadamente noventa caídos assim distribuídos: alienígenas (4); errantes (8); hedonistas (15); hierofantes (8); juízes (15); paladinos (11); samaritanos (12); samaelitas (17) Alguns estão bem envolvidos com a cidade e tem peso nas decisões que afetam a vida da população. Outros tem uma penetração mais popular, atuando junto as comunidades carentes. Existem caídos tão envolvidos com suas identidades humanas que quase esquecem da sua condição angélica. Outros uma vez despertos não conseguem mais se adaptar.
PALADINOS
Por Carlos Klimick
Esta irmandade busca alcançar a Redenção aniquilando o mal. No passado foram heróis, cavaleiros e justiceiros. Hoje são policiais, militares e justiceiros. Existem aqueles que se preocupam mais em atacar as causas do mal ao invés de seus efeitos, para isso procuram obter poder político e econômico. Esta irmandade vem se unindo e se organizando cada vez mais pelo mundo, utilizando a Rede como meio para troca de informações e formação de alianças. No Rio de Janeiro o principal responsável pela organização dos paladinos é o Dr. Alberto. Sob a liderança do Dr. Alberto, os paladinos vem se infiltrando na polícia, corpo de bombeiros e empresas de segurança particular. Existe um projeto ainda em debate de infiltrar paladinos no crime organizado. A proposta é de que esta estratégia teria resultados no longo prazo, pois permitira conhecer mais sobre os bandidos, seus contatos na polícia e no meio político, identificar a presença de seres sobrenatuais entre eles, etc. Estas informações permitiram que em cinco anos um ataque coordenado de paladinos e iluminados causasse um efeito devastador sobre o crime organizado. Os opositores desta estratégia argumentam que para se infiltrar entre os bandidos um paladino terá que participar de suas operações por alguns anos, comprometendo temporariamente seus ideais. Para este grupo "nada justifica compactuar com o mal." O Dr. Alberto teve a sorte de ser adotado por uma família de posses e por vários anos vem fazendo o possível para se infiltrar nos meios político e empresarial. Recentemente ele e os principais paladinos perceberam a importância de uma maior presença na mídia.
Os paladinos atuam em razoável harmonia com os samaritanos e hierofantes e com neutralidade em relação a hedonistas e errantes. Juízes e Sammaelitas são perseguidos implacavelmente. A nova irmandade dos "Alienígenas" é vista com espanto e com o bom humor tipicamente carioca.
Dr. Alberto Vilela
Idade: 61 anos.
Descrição: 1,78m de altura, 82kgs. Cabelos pretos bem grisalhos, curtos, sem barba. Moreno, olhos negros, usa óculos. Costuma se vestir mais formalmente. Terno em ambiente de trabalho e camisa e calça social em outras ocasiões.
Profissão: empresário. Elemento: Terra.
Residência e área de atuação: Apartamento duplex de cobertura na Barra da Tijuca. Atua em todo Grande Rio. Diretamente nas rodas comerciais e políticas, indiretamente no combate ao crime.
Personalidade: simpático, afável, tolerante em relação as pessoas e opiniões divergentes das suas. O Dr. Alberto é contra o racismo, o machismo e o autoritarismo. Costuma consultar as pessoas antes de tomar uma decisão e faz questão que todos entendam porque algo está sendo feito. Isso às vezes o torna um pouco hesitante e lento para agir. O Dr.Alberto tolera bem as demais irmandades considerando que cada um tem o direito de buscar seu próprio caminho para a Redenção, com exceção de duas: Sammaelitas e Juízes. Com essas não há acordo possível, apenas o extermínio. Porém, às vezes pode se sentir disposto a tentar recuperar um sammaelita. Paternalista, Alberto tenta ajudar ao máximo seus protegidos e sente forte amizade por Alexandre.
Histórico: Alberto Vilela foi adotado por uma família da classe alta quando ainda era criança. Recebendo boa educação, desde cedo ele percebeu a importância do dinheiro para poder influenciar o mundo ao seu redor. Quando estava na adolescência, despertou para sua condição de Caído, lembrando-se inclusive de algumas de suas vidas passadas. A experiência não foi das melhores, Alberto tornou-se uma pessoa cínica e tão materialista quanto possível para um Caído. Atirando-se aos negócios do pai, usou seus poderes para aumentar a fortuna da família e até para seduzir as mulheres que o interessavam. Ele chegou a se unir aos juízes por algum tempo. Após alguns anos, ele foi procurado por dois sammaelitas que tentaram recrutá-lo. Chocado com o fato dos sammaelitas considerarem-no "digno deles", Alberto pediu um tempo para pensar e saiu vagando pelas ruas do Rio de Janeiro. Passou por crianças pedindo esmolas no sinais, pivetes roubando para se alimentar e "ajudar em casa", bombeiros se arriscando para combater um incêndio, um policial bêbado e desesperado com seu baixo salário e a rápida liberação dos bandidos que prendia, médicos lutanto num hospital público para salvar vidas. Quando o sol ressurgiu Alberto havia renascido. Ele continuaria a usar seus métodos, mas seus objetivos haviam mudado. Alberto rapidamente eliminou os sammaelitas e os juízes que o haviam conhecido. Depois se dedicou a encontrar e organizar os paladinos do Rio de Janeiro. Ele continuou a jogar os jogos de política e intriga dos poderosos, mas com objetivos bem diferentes. Hoje a fortuna e a influência de Alberto são bem consideráveis. Sua fortuna é estimada em quase cem milhões de reais e ele tem influência direta sobre alguns deputados federais, estaduais e vereadores. O dinheiro de Alberto vem de investimentos em imóveis e empresas de hardware e biotecnologia. Ele lidera um pequeno, mas bem organizado grupo de de paladinos. A principal preocupação de Alberto é encontrar um paladino capaz de sucedê-lo no comando da organização que criou.
Alexandre Santos (o "Anjo" ou "Anjinho")
Idade: 28 anos
Descrição: 1, 93m, peso: 110kgs. Loiro, cabelos bem curtos, olhos azuis, não usa barba. Veste-se infomalmente, com jeans, camiseta ou camisa aberta, bermuda, etc. Tem um ou dois ternos para quando realmente precisa usá-los.
Profissão: detetive da polícia investigativa (antiga polícia civil). Elemento: Fogo Residência e área de atuação: casinha velha, mas inteira, numa vila no Catete. Atua principalmente no Centro da Cidade, Catete, Glória, Lapa, Largo do Machado e Flamengo.
Personalidade: extremamente simpático, Alexandre é o tipo do cara que se dá bem com todo mundo e tem amigos e contatos por toda parte. Malandro, conhece bem a bandidagem e não se deixa enganar com facilidade. Por outro lado, é mulherengo e deixa que as mulheres façam gato e sapato dele. Emotivo, Alexandre é leal aos amigos, adora a filha adotiva de quatro anos, torce pelo Flamengo e toca tamborim na bateria da Mangueira. Ele tem um lado sombrio, perigoso e violento que é temido por criminosos, juízes e sammaelitas, os quais persegue e destrói com rara eficiência.
Histórico: o pequeno Alexandre foi inicialmente adotado por uma prostituta que morava com a mãe numa favela. Apesar da grana ser curta, as duas eram carinhosas com o menino. A mãe morreu de AIDS quando ele tinha cinco anos. Ele continuou a morar com a avó e apesar de viver nas ruas continuou a estudar no CIEP local por insistência dela. Quando Alexandre tinha onze anos, sua avó também morreu e ele teve de ir para um orfanato. Quando tinha 15 anos fugiu do orfanato e foi viver nas ruas. Vivendo de biscates, conseguiu ser abrigado por uma velha e fazer pequenos serviços para terminar o primeiro grau. Preso injustamente, teve de ficar num Instituto para Menores Infratores até os dezoito anos. Na adolescência Alexandre despertou para sua verdadeira identidade e decidiu entrar na polícia. Não tendo segundo grau, teve de entrar para a polícia ostensiva, atuando uniformizado nas ruas. Depois terminou o segundo grau e se tornou detetive da polícia investigativa. Ao defender uma prostituta de um namorado explorador e violento, apaixonou-se por ela e acabou se convertendo ao Candomblé. Como o Rio de Janeiro é uma cidade de fusão cultural, não viu nenhum problema entre sua nova fé e sua condição angélica. Alexandre continuou na polícia, mas, sendo um policial mais ou menos honesto e não sendo particularmente brilhante nos estudos, ele não conseguiu ir muito longe. Por sorte, tornou-se amigo de outro policial honesto que vinha recém-transferido de São Paulo, Pedro. Depois tornou-se amigo de outro paladino, Jeremias. Finalmente, conheceu o Dr.Alberto e passou a contar com uma maior suporte financeiro. Alexandre passou por várias desilusões amorosas ao longo da vida, apaixonando-se e sofrendo várias vezes. Infelizmente, ele não consegue se controlar e mesmo quando está apaixonado "cai em tentação". A poucos anos ele adotou uma menina registrando-a como sua filha e dando-lhe o nome de Carmem. Alguns paladinos, hierofantes e samaritanos acreditam que a menina está predestinada a ser uma grande líder espiritual. Dentre esses há quem diga ser uma temeridade deixar uma possível líder espiritual ser criada por um cara como o Alexandre. Porém, Dr. Alberto, Jeremias e a samaritana Marília apoiaram Alexandre pois sabem não existir pai mais carinhoso e humano do que ele. Além disso, foi a própria Carmenzinha que o escolheu. Dentre os amigos do Alexandre destacam-se Jeremias, Pedro e o Dr. Alberto. Ele não suporta Augusto (a quem ele "carinhosamente" apelidou de "Caco Antibes") e o sentimento é recíproco. Alexandre tem bons contatos na polícia, no submundo e entre hierofantes e samaritanos.
Augusto Gascon
Idade: 35 anos
Descrição: 1,82m, 85kgs. Cabelos castanho-claro, curtos, olhos azuis, pele clara, não usa barba. Costuma se vestir mais formalmente. Terno em ambiente de trabalho e camisa e calça social em outras ocasiões.
Profissão: empresário. Elemento: Ar.
Residência e área de atuação: Apartamento duplex de cobertura no Jardim Botânico. Atua em todo Grande Rio. Diretamente nas rodas comerciais e políticas, indiretamente no combate ao crime.
Personalidade: elitista e preconceituoso. Augusto é racista, machista e julga o povo uma massa ignorante que tem de ser protegida de si mesma. Segue os princípios de "noblesse oblige" e "white man's burden". Conservador, ele chega a ser um pouco anacrônico em relação a tecnologia, sentindo o peso de vidas passadas. Augusto é arrogante e acredita ser mais puro do que quase todos à sua volta. Ele vê os noturnos como aberrações que tem de ser destruídas, as lendas como seres primitivos que devem ser submetidos e feiticeiros como crianças brincando com o que não entendem. Seus pontos positivos são um código de honra, lealdade e determinação. Ele se julga o sucessor do Dr. Alberto e está achando que o bom velho está ficando ineficiente e precisando se aposentar.
Histórico: Augusto é uma raridade. Um caído que foi criado por outro caído. Ele estava em um orfanato quando foi adotado por um empresário rico de uma família tradicional da França. O homem era um paladino que o criou dentro de padrões, valores e estabelecimentos de ensino extremamente conservadores. Augusto veio ao Brasil com o pai quando era adolescente, ambos acreditavam que purificar o atrasado país da América do Sul era uma missão sagrada. Pai e filho se dedicaram a obter poder político e econômico, julgando ser este o campo para homens com as habilidades deles, deixando o combate direto ao crime para paladinos mais simplórios. Por incrível que pareça, Pierre, o pai de Augusto, fez amizade com o Dr. Alberto e os dois forjaram uma aliança. Após alguns anos, Pierre foi morto por um possuído e Augusto passou a trabalhar com o Dr. Alberto. Augusto desaprova a liberalidade de Alberto e a conduta de Alexandre e Jeremias, apesar de reconhecer sua eficiência. Ele se julga um tutor melhor para criar a jovem Carmenzinha, a profetizada nova grande líder espiritual da humanidade. Obviamente, seu relacionamento com Alexandre e Jeremias é péssimo. Augusto colocou sua fortuna em aplicações na bolsa, imóveis e um hotel de luxo. Ele fez vários contatos políticos e usou seus poderes para descobrir "podres"e obter influência. Recentemente ele conseguiu obter a concessão para um canal de TV, uma rádio e um jornalzinho. Ele vem usando sua influência para promover valores morais que julga serem mais adequados para a população.
Jeremias Pereira
Idade: 27 anos
Descrição: 1, 86m, peso: 97kgs. cabelos castanhos na altura dos ombros, olhos castanhos, não usa barba. Veste-se infomalmente, com jeans, camiseta ou camisa aberta (gosta de usar camisas largas e bem compridas), bermuda, etc. Tem um ou dois ternos para ocasiões especiais.
Profissão: professor de artes marciais. Elemento: Fogo
Residência e área de atuação: apartamento conjugado no Catete. Atua principalmente no Centro da Cidade, Catete, Glória, Lapa, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes (para onde gosta de curtir a praia).
Personalidade: simpático, sarcástico, curioso e um tanto louco, Jeremias é um paladino diferente. As sucessivas vidas e fracassos em atingir a redenção deixaram-no um pouco desiquilibrado. Ele costuma incendiar as roupas e os cabelos para aterrorizar os criminosos que caça. Seu senso de justiça é próprio, ele mata criminosos e sammaelitas sem remorsos, mas não admite tortura. Extremamente leal aos amigos, suas atitudes incomuns escondem uma alma sensível.
Histórico: Jeremias foi adotado ainda bebê e criado por uma família de classe média baixa de Jacarepaguá. Sua infância foi normal, com amigos, jogos de bola, videogames, etc. O dinheiro era pouco, mas a família era estável. Jeremias conseguiu fazer o ensino fundamental em escola particular, mas fez o ensino médio em escola pública. Com muito esforço, conseguiu fazer a faculdade de Educação Física na UERJ. No ano em que se formou passou por dois traumas: despertou como caído se lembrando de suas vidas passadas e seus pais adotivos morreram num desastre de automóvel. Desiquilibrado mentalmente, Jeremias vagou pelo mundo fazendo bicos. Foi segurança de boate, guia de turismo ecológico, deu aulas em academias, fez de tudo. Um dia, ao impedir um assalto, resolveu se tornar um paladino. Suas ações espalhafatosas acabaram atraindo a atenção da polícia e ele foi preso. Na delegacia encontrou-se com Alexandre a quem connhecia de outra vida, apesar do próprio não se lembrar disso. Libertado, uniu-se ao grupo do Dr. Alberto. A amizade de Alexandre exerceu uma influência estabilizadora sobre Jeremias. Depois ele se uniu a uma iara de dupla personalidade, o que foi uma boa influência para sua sanidade mental (?). Quando a iara, que era fotógrafa, viajou para ficar um ano fora, Jeremias começou a se desestabilizar novamente. Foi quando conheceu Silvinha, a hedonista alucinada. Jeremias resolveu conhecê-la melhor para decidir se seria necessário matá-la antes que ela se tornasse uma samaelita. O resultado foi que ele se apaixonou perdidamente pela Silvinha e se uniu à Irmandade dos Alienígenas criada por ela. Jeremias mantém sua amizade com Alexandre e Alberto e continua atuando junto aos paladinos, isso não atrapalha sua presença nos Alienígenas pois "nossas tradições vem do verbo misturar". Ele tem uma pequena van e vive de vender cachorro-quente na porta de escolhas de delegacias de polícia.
Vitória Ramos
Idade: 25 anos
Descrição: 1, 70m, peso: 60kgs. Morena, cabelos negros na altura dos ombros, olhos castanhos. Veste-se infomalmente, com jeans, camiseta, bermuda, etc. Porém, gosta de se produzir para sair e tem roupas mais finas para quando é preciso. Não gosta de usar vestidos, preferindo usar calças.
Profissão: detetive da polícia federal. Elemento: ar
Residência e área de atuação: casinha, numa vila em Jacarepaguá. Atua principalmente em Jacarepaguá, Madureira, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes.
Personalidade: na sua vida particular, Vitória bem que poderia ser uma hedonista. Extrovertida, adora sair, dançar, bater papo com os amigos, namorar, ir ao cinema, etc. Na sua vida profissional e como paladina, é extremamente séria, meticulosa, objetiva e eficiente. Leal aos amigos, ela é intolerante em relação a assassinos, estupradores, traficantes e sammaelitas. Ela é mais flexível em relação a juízes, preferindo argumentar ao invés de sair atacando.
Histórico: Vitória foi adotada quando criança, mas o lar em que foi recebida era conflituoso. Os pais adotivos viviam brigando e a tinham adotado na esperança que ela os unisse mais. Não deu certo. Os dois acabaram se separando e ela voltou para o orfanato. Felizmente, a menina tinha amigas e o carinho das freiras do orfanato e professoras na escola. Seria de se esperar que Vitória tivesse ficado traumatizada, mas este não parece ser o caso. Ela dá muito valor a amizade, mas não despreza o conceito de família. Apenas não julga ser a família tradicional o único ambiente possível para que uma pessoa cresça saudável e feliz. Ela cresceu no orfanato e ao atingir a adolescência despertou como caída. Decidida a retomar o trabalho de paladina da vida anterior, ela estudou e entrou para a polícia federal. Ao conduzir uma investigação no Rio de Janeiro, conheceu o Dr. Alberto e se uniu ao grupo dele. Competente, ela planeja bem suas operações antes de agir, mas também é capaz de improvisar. Enquanto Alexandre e Jeremias cuidam mais dos crimes locais, Vitória se concentra na esfera federal que influencia o Rio de Janeiro. Vitória tem amizade pelo Dr. Alberto, respeita Alexandre e Jeremias e despreza Augusto. Ela receia que se Alberto morrer de repente, Augusto tente substituí-lo, o que seria desastroso. Para impedir isso, ela vem se posicionando como uma possível sucessora para o Dr. Alberto. Vitória ficou intrigada com a atitude jornalística de Roberto Jardim e preocupada com a união dele com a filha do presidente da Biotech Sul. Desconfiada de que ele é um caído, ela o vem investigando para descobrir qual é a afiliação dele. Vitória é amiga da atriz Bruna Golemsky, mas não sabe que ela é uma caída e muito menos que é uma sammaelita. Em sua atuação Vitória travou contato com Gabriel Littín, Rosa Beltrão e Ana Martins, curupiras que atuam nas mesmas áreas que ela. O contato foi pacífico, as filosofias de trabalho são similares e há um grande respeito mútuo. Apesar do convite, Vitória preferiu não se unir ao grupo coordenado por Gabriel.
Juízes
Esta é uma irmandade que perdeu a esperança na Humanidade e na sua própria capacidade de alcançar a Redenção. Sua única esperança é o Apocalipse, quando terão novamente a oportunidade de combater Sammael ao lado de Miguel. Como está demorando um pouco, eles decidiram acelerar o processo. Os juízes tentam exarcebar ao máximo a tensão social, por isso infiltraram-se nas áreas política (esquerda e direita), empresarial, militar, mídia, policial, crime organizado. Por exemplo, no golpe militar de 64 havia juízes agindo em conjunto dos dois lados para tentar causar uma guerra civil. Em 64 o plano falhou, mas com a atual crise social do Brasil, muitos juízes acreditam que desta vez uma guerra civil não tardará a explodir. O boato de que um (uma?) líder espiritual nasceu torna o momento ainda mais propício. O sucesso dos paladinos sob a liderança de Alberto havia desorganizado os juízes, deixando-os como um grupo desunido e intimidado. A vinda de Roberto Jardim mudou isso. Com seus contatos, recursos financeiros e liderança, Roberto reorganizou os juízes da cidade maravilhosa. Seu plano de longo prazo consiste em aumentar seu controle da mídia para fomentar um desespero social, os demais juízes se infiltram no crime organizado e na polícia para aumentar o "clima de guerra" na cidade. Enquanto isso, juízes infiltrados no meio militar e político se preparam para quando a guerra de verdade estourar. Roberto percebeu que os paladinos já sentiram a mudança nos juízes e preparam uma nova ofensiva através da mídia. Ele sabe que os paladinos tem uma certa vantagem no meio empresarial. Ele pretende contra-atacar isso fazendo alianças com Javier Littín e outros empresários. Quanto a presença dos paladinos na mídia, ele pretende bloqueá-la por todos os meios possíveis. Por sorte o conservadorismo de Augusto Gascon facilita seu trabalho.
Os juízes não tem um bom convívio com nenhuma das irmandades, mas conseguem se manter neutros em relação a hierofantes e errantes. Eles desprezam os hedonistas e samaritanos e mantém uma disputa feroz com os paladinos. Quanto aos alienígenas, eles simplesmente não sabem o que pensar.
Roberto Jardim
Idade: 37 anos
Descrição: 1,84m, 85kgs. Moreno; olhos castanho-escuro; cabelos negros, semi-encaracolados na altura dos ombros; brinco prateado na orelha direita; usa cavanhaque. Veste-se mais formalmente, preferindo ternos e roupas sociais, mas dando valor ao conforto.
Profissão: jornalista - editor responsável pelo Jornal das 8 da Rede Mundial de Notícias. Elemento: Ar
Residência e área de atuação: casa de luxo em um rico condomínio da Barra da Tijuca. Atua nos meios empresariais, políticos, mídia e artísticos. Faz amizade com políticos, empresários, emergentes, tradicionais, etc. Atua no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Personalidade: Roberto é um homem objetivo e que persegue seus objetivos com grande determinação. Sua habilidade de relacionamento mantém um equilíbrio entre as convenções sociais da classe alta e uma chocante sinceridade sempre que possível. Sua leve arrogância e sarcasmo ferino grangearam-lhe admiração e inimigos em igual medida. Ainda assim, Roberto tem sensibilidade sobre como as pessoas pensam, o que pode emocioná-las e é capaz de apreciar obras de arte, formar laços de amizade amar intensamente. Seu sentimento como juiz é de pena em relação a humanidade, presa a um mundo de hipocrisia e estupidez. Para consertar o mundo será necessário começar tudo de novo. Daí sua opção pelo Apocalipse.
Histórico: Roberto foi adotado por um casal de classe média. Seu pai e sua mãe trabalhavam como jornalistas e ambos conseguiram subir bastante na carreira. Ao longo de sua vida viu o poder aquisitivo da família e o prestígio dos pais subir bastante. Porém, as discussões a noite às vezes eram terríveis. A mãe ficava furiosa quando "maquiavam" suas reportagens, ou deixavam de lado assuntos importantes para enfatizar bobagens. O pai, conformado, dizia que a o mundo era assim mesmo. Sempre fôra e sempre seria desse jeito. As discussões angustiavam o jovem Roberto e mesmo o amor e união dos pais não conseguiam acalmá-lo. Ele despertou na adolescência, assistindo ao filme "O Resgate do Soldado Ryan", lembrando-se que sua última morte fora justamente durante a II Guerra Mundial. Roberto passou a noite em claro, relembrando suas vidas passadas: samaritano, errante, hierofante. Nada parecia ter adiantado, ele continuava preso a terra. A humanidade também parecia evoluir muito lentamente, se é que evoluia. O jeito era "forçar o destino", ele decidiu se tornar um juiz. Roberto seguiu carreira jornalística, aproveitando os contatos dos pais e tendo bastante talento, ele subiu rapidamente. Usando a Rede, fez contatos com outros juízes e se uniu ao grupo paulista. A irmandade era coesa e se ajudava mutuamente. Sua carreira avançou ainda mais, ao mesmo tempo que ele ajudava outros. Tornado-se editor-chefe de um grande jornal, Roberto decidiu provocar o Apocalipse simplesmente publicando a verdade nua e crua: assassinatos, corrupção, ineficiência governamental, ganância corporativa; tudo que pudesse fazer as pessoas perderem a esperança no mundo atual. Seus poderes e aliados tem garantido sua sobrevivência e as altas vendagens garantiram sua permanência no cargo. Numa das festas de alta sociedade, Roberto conheceu Helena Littín. Inicialmente o namoro deveria servir para apromorar a rede de contatos de Roberto, mas ele se apaixonou por Helena, amando-a verdadeiramente. Recentemente, Gabriel mudou-se para o Rio de Janeiro, assumindo a direção do Jornal das 8 da Rede Mundial de Notícias, um importante canal de televisão. Ele descobriu que os juízes do Rio de Janeiro estavam descoordenados e rapidamente reorganizou-os, transformando-os num grupo coeso e unido. Sua política de recrutamento também trouxe novos membros para a irmandade. A vinda de Carlos Capablanca foi bem-recebida e Roberto considera-o um contato útil junto ao crime organizado. Roberto é de fato o líder dos juízes do Rio de Janeiro e mantém contatos com seus amigos de São Paulo.
Carlos de Ortega y Gasset Capablanca
Idade: 36 anos
Descrição: 1,80m, 75kgs. É muito magro passando uma impressão (falsa) de fragilidade. Pele clara. Seus cabelos (que geralmente usa raspados - estilo escovinha) são louros. Tem olhos de um azul bastante profundo. Suas mãos são ossudas e tem dedos compridos. Raramente é visto sem camisa, para não mostrar as grandes asas que tem tatuadas nas costas. Costuma se vestir mais discretamente - jeans e camisa pólo (esporte-chique), usa óculos escuros normalmente.
Profissão: negociante de armas (legal e ilegal) Elemento: Ar
Residência e área de atuação: apartamento sala e três quartos no Flamengo. Atua em todo Grande Rio.
Personalidade: Carlos é bastante afável... até que pisem em seus calos. É do tipo que dá um boi para não entrar em uma briga, e duas boiadas para não sair. Tenta ganhar intimidade logo com todos com quem mantém contatos regulares, mas não fala quase nada de si. Tem mania de apelidar as pessoas assim que as conhece (não é, Tati?). É ousado demais para sua segurança. Passa involuntariamente um ar de malandragem que as vezes deixa as pessoas apreensivas. É bastante obstinado e persegue seus objetivos (quaisquer que sejam) até as últimas conseqüências. Carlos hesita muito antes da matar pessoas extremamente más. Afinal não quer aumentar os exércitos de Samael. Quanto as boas que se intrometem em seu caminho... bom, o exército do Senhor sempre necessita de reforços.
História: Carlos tem um pé plantado solidamente no comércio internacional de armas, e está se tornando um de seus big players. De Barcelona comanda uma operação extremamente eficiente que funciona com um numero surpreendentemente baixo de pessoas, graças ao envolvimento de Carlos em quase todos os negócios. Tudo isto montado em 10 anos, graças a um objetivo definido, ousadia e muita sorte (leia-se sincronicidade). Carlos se ressente de ter caído, e quer provar ao Senhor seu valor. Espera lutar bravamente no Apocalypse e ser perdoardo. Ocorre que Carlos se lembra ter esperado já demais (sua recordação mais antiga é de ter vivido na época de Cortês, e a mais recente como revolucionário na Guerra Civil Espanhola), e que se necessário for causar o Apocalypse ele próprio para mostrar seu valor, que assim seja. De qualquer forma, leva um longo tempo, e tem que se criar uma vasta reputação no mercado antes de se conseguir acesso a armamentos nucleares, o que Carlos veio trabalhando nos últimos 10 anos. Recentemente Carlos se envolveu em uma complicada operação, envolvendo algumas autoridades do governo Brasileiro, e conseguiu eliminar seu principal rival na Espanha, ao mesmo tempo que tomou sua operação de comércio para o Brasil. Subitamente Carlos notou que atirou no que viu e acertou no que não viu, descobrindo que sua espera pode ser mais curta que pensou. Para surpresa de todos os membros de seu grupo, e sem maiores explicações mudou seu centro de operações para o Rio de Janeiro. Ao participar da eliminação de um grupo de sammaelitas Carlos descobriu que um (ou uma) grande líder espiritual nasceu no Rio de Janeiro. Acreditando estar na pista do Messias renascido, Carlos veio ao Rio de Janeiro para localizar a criança.
Armando Cruz
Idade: 22 anos
Descrição: 1,79m, 82kgs. Cabelos castanho-escuros curtos, olhos castanho-escuro, não usa barba, boa forma física. Bonito, tem uma tatuagem em forma de dragão na omoplata direita. Gosta de se vestir com camisetas escuras, boné, calça camuflada (exército) e tênis. Fuma cigarro.
Profissão: músico Elemento: fogo
Residência e área de atuação: um apartamento quarto e sala na Pavuna. Armando atua em qualquer lugar que tenha uma estação de trem ou metrô. Porém, prefere se concentrar nas zonas norte e centro.
Personalidade: Armando tem uma postura agressiva no modo de falar, andar e olhar. Ele procura criar uma "aura de perigo" ao seu redor. Porém, com os amigos e parentes ele se transforma, revelando-se uma pessoa leal, prestativa, simpática e até carinhosa. Sua revolta com o mundo que o cerca é o que gera seus impulsos destrutivos. Malandro, não gosta de se arriscar agindo diretamente, preferindo "armar" para que os outros ajam por ele ou se "ferrem sozinhos". Dotado de grande sangue-frio, Armando crê firmemente que os fins justificam os meios.
Histórico: Armando foi adotado cedo por uma família que já tinha um filho e uma filha. Pertencente a classe baixa, a família criava os filhos com dificuldade, mas se mantinha unida. Armando cresceu brincando com os colegas na rua e estudando em escolas públicas. Foi um dos seus professores que descobriu seu talento para a música. Enquanto assistia alguns de seus antigos colegas entrarem para a bandidagem, Armando se dedicou de corpo e alma ao seu talento musical. Nisso contou com o apoio dos pais, professores e amigos. Suas músicas falavam da situação de abandono das comunidades carentes e tinham forte conteúdo social. Porém, ele sempre era recebido com pouco interesse pelas gravadoras que preferiam músicas de conteúdo erótico ou humorístico. Frustrado, Armando foi passando sua revolta para suas músicas, o que foi lhe fechando ainda mais as portas. Foi numa rara oportunidade num programa de televisão que ele despertou. Foi nesse mesmo programa que ele foi descoberto por Roberto Jardim. Roberto deu o apoio emocional, financeiro e de mídia que Armando precisava e o recrutou para os juízes. Armando ainda não conseguiu o sucesso que gostaria, mas agora tem um objetivo maior. Para aumentar sua capacidade de ação, Armando vem cultivando contatos com o meio artístico e com a bandidagem local. O que é fácil considerando que alguns de seus antigos amigos estão neste meio. Sua atuação causou alguns confrontos com o curupira Major Sérgio Machado, que atua principalmente na Vila Militar. Motivo pelo qual ele evita a região. Por sorte o curupira da sua área residencial, Cláudio Ferreira, é mais pacífico e não desconfia de suas reais intenções. Um sucesso recente de Armando foi fazer com que dois paladinos eliminassem um hedonista traficante de drogas que vinha lhe causando problemas e poderia vir a se tornar um samaelita.
Simone Sousa
Idade: 32 anos
Descrição: 1,74m, 69kgs. Cabelos castanhos, lisos e curtos; olhos castanho-amarelhado; magra, mas em boa forma física. Usa roupas informais, camisas largas, calças ou saias; botas de couro. Gosta de prender o cabelo, usar colares e pulseiras e fuma compulsivamente.
Profissão: detetive particular Elemento: Água
Residência e área de atuação: apartamento de sala e dois quartos no Méier. Atua em todo Grande Rio.
Personalidade: Simone tem uma personalidade cínica e pessimista. Ela sempre diz o que pensa e tem um humor ácido. Dotada de grande calma e sangue-frio, ela é capaz de matar com grande frieza e raramente perde o controle. Simone acredita que são as raras as pessoas idealistas e/ou capazes de nutrir uma verdadeira amizade ou amor. Quando identifica uma delas torna-se extremamente protetora, tornando-se sempre que possível o "anjo da guarda" da pessoa. Apesar de ter um perfil solitário, Simone tem alguns amigos verdadeiros, destes só um sabe de sua verdadeira condição.
Histórico: Simone possivelmente é a Caída mais poderosa do Rio de Janeiro. Sua aparência engana e ela é extremamente capaz nas habilidades de luta, furtividade, percepção, intimidação e em diversos poderes. Simone tem várias vidas passadas, sendo a primeira na antiga Roma Imperial. Samaritana, paladina, hedonista, hierofante, errante, ela foi de tudo e nada adiantou. Por isso ela se uniu aos juízes. Na sua vida atual Simone foi adotada quando criança por um casal de classe média baixa que se divorciou quando era adolescente. Por ser "esquisitona", Simone sempre teve poucos amigos. Ela sempre guardou dentro de si uma tristeza que não sabia explicar. Seu despertar ocorreu no fim da adolescência, quando perdeu a virgindade. Sua primeira intenção foi se unir aos paladinos, mas depois de dois anos perdeu as esperanças nesta linha de atuação e se tornou uma juíza. Seguindo a profissão de detetive particular, Simone se dedicou a desvendar e expor os podres dos poderosos e do governo. Ela era a principal fonte de informações de vários jornalistas. Ela também se dedicou a eliminar policiais corruptos e bandidos, jogando uns contra os outros para aumentar a "guerra na cidade". Quando os paladinos desestruturaram os juízes, Simone foi uma das poucas que não se deixou abalar. Os três paladinos enviados para detê-la jamais voltaram. A chegada de Roberto reorganizou os juízes e foi bem-vinda por Simone. Mas, se ela não tem interesse em liderar, também não aceita ser liderada. Ela trata Roberto como igual e aceita ou não as sugestões dele. Simone inicialmente atuava na Tijuca, mas, após alguns confrontos com a curupira local, Júlia Ibarra, percebeu que ela é uma das raras pessoas idealistas que ainda existem no mundo. Para evitar um confronto mortal, Simone se mudou para o Méier aonde submeteu o curupira local, Zeca Cardoso.
Jorge Oliveira
Idade: 24 anos
Descrição: 1,95m, 115kgs. Cabelos pretos, curtos, olhos negros. Jorge é bem forte e musculoso, mas tem um olhar gentil. Ele gosta de se vestir com roupas esportivas, preferindo camisetas, joggings e tênis. Usa uma tatuagem com uma sereia no braço esquerdo.
Profissão: professor de aeróbica e cozinheiro Elemento: Terra
Residência e área de atuação: apartamento de quarto e sala em Laranjeiras. Atua em todo Grande Rio.
Personalidade: sensível, gentil, simpático e amigável. Jorge é uma pessoa dividia e amargurada, um maníaco-depressivo que alterna períodos de grande alegria com profundas crises de melancolia. Tem grande amor a natureza, talento para a culinária e é capaz de grande amizade e lealdade, sendo inclusive um pouco ingênuo.
Histórico: Jorge foi criado num orfanato, sendo uma pessoa alegre, otimista e com uma enorme confiança no futuro. Porém, nunca foi adotado. Sua "cara de bobo" não atraía os possíveis pais. O carinho das funcionárias do orfanato amenizou a dor de crescer sem uma família tradicional. Esta decepção não foi nada comparada a que estava por vir. Jorge foi na vida passada um dedicado paladino que depois se tornou um ainda mais dedicado samaritano. Portanto, tinha plena convicção de que tinha se redimido. A decepção ao despertar e ver que ainda estava na terra foi demais para ele, causando sua síndrome de mania-depressão. Desesperado, ele vagou sem rumo até encontrar com Roberto Jardim, que lhe deu acolhida e um rumo na vida. Ele abraçou a causa dos juízes como sua última esperança. Porém, Jorge ainda é um homem atormentado por dúvidas sobre certo e errado, se os fins realmente justificam os meios. Sentindo a fragilidade dele, Roberto evita mandá-lo em missões violentas, exceto quando o alvo é claramente um ser maligno como um estuprador ou assaltante. Nesses momentos, a antiga fúria paladina de Jorge ressurge em grande estilo. Por enquanto, Jorge está satisfeito e obedece Roberto fielmente, mas é uma pessoa muito influenciável. Curiosamente, Jorge e o curupira de Laranjeiras, Marcos Lima, já se encontraram, mas em situação extremamente propícia. Nas horas vagas, Jorge é um ativista ecológico e vê em Marcos um grande líder, apoiando-o sempre que pode. Um não sabe da condição sobrenatural do outro.

SAMARITANOS


Esta irmandade busca alcançar a Redenção fazendo o bem e ajudando a todos. Eles seguem uma filosofia bem franciscana de amor ao próximo, acreditando que sempre existe o bem dentro de uma pessoa. Graças a esta postura conseguiram verdadeiros milagres recuperando pessoas que eram dadas como perdidas pela sociedade, ao mesmo tempo, muitos de seus membros tornaram-se mártires.
Os samaritanos não possuem um comando ou uma organização formal, eles trocam informações e se encontram para compartilhar experiências. Ainda assim, como seria de se supor, eles se ajudam bastante.
Os samaritanos tem um bom relacionamento com os paladinos, apesar de acha-los um pouco radicais. Existem paladinos e samaritanos que vêem seus trabalhos como complementares.
O relacionamento com errantes e hierofantes é neutro, com os samaritanos tentando aumentar a consciência social dos membros destas ordens. Hedonistas “fogem” dos samaritanos por acha-los uns chatos que tentam atrapalhar sua diversão.
Os samaritanos tentam cooptar e redimir juízes e sammaelitas, mas raramente tem sucesso. Enquanto juízes os ignoram, sammaelitas os matam ou tentam se infiltrar na ordem para corrompe-la.
Os alienígenas são vistos com grande espanto. As tentativas de faze-los “recuperar a razão” foram infrutíferas.


Sabrina de Almeida

Idade: 32 anos
Descrição: altura: 1,67m, peso: 56kgs. Cabelos curtos, castanho-claro. Pele clara. Usa brincos, colares e pulseiras discretas. Veste-se formalmente em ambiente de trabalho, mas bem informalmente para sair e se divertir.
Profissão: médica   Elemento: ar
Residência e área de atuação: Apartamento de sala e três quartos no Grajaú. Atua em hospitais públicos e postos de assistência médica em Jacarepaguá e no Grajaú.

Personalidade: Sabrina faz uma grande separação entre sua vida profissional e sua vida pessoal. No trabalho ela é fria e objetiva, exigindo profissionalismo e dedicação de todos. Ela faz grandes esforços para se manter atualizada e dar o melhor tratamento possível a seus pacientes. Na sua vida pessoal Sabrina faz questão de ser uma pessoa informal e estar sempre de bom humor. Ela gosta de sair e se divertir, mas tem dificuldades em estabelecer namoros duradouros. Ela guarda um lado triste e sofrido que às vezes vem a tona em pequenas depressões emocionais.

Histórico: Sabrina cresceu numa família de classe média alta, tendo acesso a uma boa educação e uma confortável estabilidade financeira. Uma roda de amigos, viagens anuais ao exterior, namorados, tudo normal. Ela entrou para a faculdade de Biologia e casou com Ricardo, o namorado do qual sua família mais gostou. A partir daí tudo deu errado.
Seu namorado bebia e começou a agredi-la, primeiro verbalmente, depois fisicamente. A situação piorou quando ele perdeu o emprego. A cada surra, ele prometia se regenerar, a família dela fingia que não via. Fizeram terapia de casal, ela não queria se separar queria apenas parar de apanhar. Ricardo insistia que um filho os uniria e ficava frustrado com a recusa dela. Quando descobriram que Sabrina era estéril, ele lhe deu uma surra violenta. No Hospital, ela despertou. Imediatamente pediu o divórcio e começou nova vida entrando para a faculdade de medicina.
As tentativas de reconciliação de Ricardo foram rechaçadas apesar da insistência da família para que ela lhe desse uma nova chance. Depois de formada, Sabrina recusou empregos em clínicas elitistas para se dedicar a medicina pública. Em pouco tempo fez contato com outros caídos, conhecendo inicialmente o paladino Jeremias. Depois fez contato com outros samaritanos, como a bombeira Laura e Marília. Sabrina também é amiga da flor do mato Celina Bastos, com quem se corresponde, mas uma não sabe da condição sobrenatural da outra.
O repúdio de Sabrina a corrupção nos hospitais públicos fez com que ela sofresse pressões e um atentado. Felizmente, seus amigos paladinos estavam lá para ajuda-la.
Recentemente, Sabrina soube que Ricardo se casou novamente e agride sua nova esposa e o filho pequeno. Ele faz comentários para todos de que “Sabrina estragou a vida dele.” Sem saber ao certo o que fazer, Sabrina começou a fazer cursos de defesa pessoal para tentar canalizar a fúria que sente crescer dentro de si.


Luiz Cláudio Ramos

Idade: 36 anos
Descrição: 1,74m de altura, 76kgs. Cabelos pretos curtos, não usa barba. Pele clara. Veste-se formalmente tanto em ambiente de trabalho quanto na sua vida pessoal, alternando entre ternos e roupas sociais.
Profissão: Pastor  Elemento: Terra
Residência e área de atuação: Apartamento de sala e dois quartos no Méier. A Igreja na qual atua como pastor fica no Méier, mas através de sua presença em obras sociais ele atua em todo o Rio de Janeiro.

Personalidade: apesar de levar com extrema seriedade sua profissão, Luiz tem um grande senso de humor. Ele está convicto de sua missão, mas evita fanatismos ou que sua conversa se torne repetitiva e enfadonha. Está sempre pronto a dar conselhos e ser um ombro amigo, esta postura aberta é equilibrada com uma forte autoridade moral. Luiz não tem medo de ser desagradável se julgar que isso é o necessário para ajudar uma pessoa.

Histórico: Luiz cresceu numa família de classe baixa com dois irmãos. Os pais eram estéreis e os três filhos eram adotivos. A família passava por privações, Luis e seus irmãos estudaram em escolas públicas, convivendo com a situação do dinheiro sempre acabando antes do fim do mês. Luiz tinha dificuldade em compartilhar a fé de sua mãe.
Quando ele era adolescente, seu pai morreu atropelado. No ano seguinte um de seus irmãos entrou para o tráfico e foi morto pela polícia. A vida continuou, ainda mais difícil.
Com dificuldade, Luiz terminou o ensino médio e fez um concurso público para o Banco Central. Ele despertou no mesmo dia em que soube da sua aprovação.
O despertar de Luiz teve uma característica bem diferente em relação ao da maioria dos caídos. Ele ficou eufórico com a certeza da existência do Criador. Se Ele era verdadeiro e um Pai de amor e paz, a culpa do sofrimento do mundo estava no desvio da humanidade da Palavra. Se ele pregasse com fervor, poderia ajudar a minimizar o sofrimento. Luiz passou a freqüentar a Igreja da mãe com um fervor redobrado. Ele se destacou, fez os cursos e se tornou um pastor de grande sucesso.
Luiz decidiu seguir o caminho dos samaritanos, dedicando-se de corpo e alma às obras sociais da Igreja. Visitando orfanatos, ajudando na construção de casas populares, lutando por verbas junto aos órgãos públicos.
Luiz é casado e tem um filho adotivo de quatro anos. Sua esposa é funcionária pública da Defensoria Pública.
Luiz fez contato com outros samaritanos, a quem ajuda sempre que pode. Ele tem contato com paladinos e hierofantes, mas acha que ambos estão equivocados. O caminho está na paz e na solidariedade. A maior vitória de Luiz até hoje foi regenerar um possuído, fazendo-o abandonar o pacto com Sammael e abraçar a Igreja.


Marília Vianna

Idade: 46 anos.
Descrição: 1,64m de altura, 60kgs. Cabelos castanhos compridos e cacheados.  Pele morena. Gordinha. Veste-se informalmente para o trabalho e na vida diária.
Profissão: psicóloga e socióloga   Elemento: Terra
Residência e área de atuação: Casa em Santa Teresa. Consultório no Centro da cidade. Atua em diversos presídios pelo Grande Rio.

Personalidade: Marília é calma, gentil e bem humorada. Sua calma esconde uma personalidade determinada, uma vez que decide fazer algo, não sossega até conseguir. Tranqüila Marília tem dificuldades em tomar atitudes violentas, preferindo dialogar para resolver os problemas. Marília está sempre pronta a oferecer um ombro amigo, porém, ela não é boba e muito difícil engana-la. Não é, “papo-canalha” Alexandre?

Histórico: Marília cresceu numa família de classe média, sendo filha única. Seus pais tinham um relacionamento problemático e brigavam com freqüência. Ela tinha sua roda de amigas, mas sempre foi uma menina tímida e pacata. Livros e filmes alimentaram o grande mundo de sonhos de sua infância e adolescência.
Ela entrou para a faculdade de psicologia e despertou durante o trote dado aos calouros pelos veteranos. Tendo sido uma hierofante na sua vida anterior, decidiu ser uma samaritana nesta. Após se formar em psicologia, estudou e formou-se também em sociologia. Após alguns anos de consultório, dedicou-se ao estudo de mulheres das comunidades carentes, para depois se dedicar as presidiárias. Seu livro pioneiro “A Cisterna Secreta de Perséia”, denunciou os males de nossa sociedade mostrando um histórico de discriminação e abuso que poucos queriam ver. Premiada, manteve seu consultório e seu trabalho junto à população carcerária feminina.
Fez amizade com os paladinos Alexandre Santos, Jeremias e com o líder dos paladinos: Dr. Alberto. Ela também fez amizade com outros samaritanos, particularmente Laura e Sabrina.
Seu trabalho com a população presidiária feminina fez com que Marília começasse a contrariar interesses importantes e ela passou a sofrer grandes pressões. Com um pouco de relutância, ela conversou com Alexandre que prometeu investigar o assunto.


Laura Lima

Idade: 25 anos
Descrição: 1,69m de altura, 61kgs. Cabelos pretos curtos, pele negra. Veste-se com uniforme nas situações de trabalho e informalmente nas situações sociais.
Profissão: bombeira de combate a incêndios  Elemento: Fogo
Residência e área de atuação: Casinha em Jacarepaguá. Atua em Jacarepaguá, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes.

Personalidade: Alegre, simpática e bem sociável. Laura tem vários amigos e gosta de sair para se divertir em festas e boates. Ela tem temperamento forte e uma predisposição para a briga incomum entre os samaritanos. Porém, é uma pessoa carinhosa e leal.

Histórico: Laura cresceu numa família de classe média baixa, tendo dois irmãos. Sua família era unida e bem carinhosa. Sendo uma família com vários parentes, desde cedo Laura teve de aprender a impor sua vontade. Ela admirava as heroínas dos seriados de TV e viu uma boa possibilidade de ascensão social e aventura ao entrar para o corpo de bombeiros. Ela planeja fazer o curso para oficial e seguir carreira. Seu despertar ocorreu ao enfrentar seu primeiro incêndio.
Ela conheceu Sabrina e depois Marília e decidiu seguir o caminho das samaritanas, apesar do seu temperamento às vezes a fazer cogitar se não deveria se unir aos paladinos. Os primeiros paladinos que conhece são Alexandre e Jeremias. Recentemente conheceu Vitória com quem se identifica bastante e as duas se tornaram grandes amigas.
Laura foi recentemente apresentada por Laura a Rosa Beltrão e Ana Martins, as curupiras de sua região.
Laura estuda artes marciais e recentemente prendeu um incendiário. Para sua surpresa era um humano normal e não um sammaelita como imaginava.


Marcos Leite da Rocha
Idade: 21 anos
Descrição: 1,82m, 81kgs. Moreno, cabelos castanho-escuro curtos, olhos azuis. Bonito e musculoso. Gosta de se vestir informalmente, exibindo a boa forma.
Profissão: salva-vidas    Elemento: água
Residência e área de atuação: apartamento de quarto e sala na Barra da Tijuca – numa das ruas laterais perto do começo da praia. Ele atua principalmente na Barra da Tijuca.

Personalidade: Alegre, brincalhão, um pouco convencido. Márcio gosta de se divertir e procura ser simpático com todos. Ele é avesso a violência, preferindo sempre dialogar e se necessário sair correndo. Ele gosta de namorar, mas evita relacionamentos sérios. Prestativo, está sempre pronto a ajudar os outros.

Histórico: Marcos cresceu junto ao mar. Seu avô comprou um dos primeiros apartamentos da Barra e lá foi morar a família. Sendo filho único, Marcos foi devidamente paparicado pelos pais e avós. Como sua família é de classe média, ele teve uma vida tranqüila. Um dia, surfando, teve seu despertar. Sendo um cara tranqüilo, de bem com a vida, e naturalmente prestativo, Marcos decidiu seguir o caminho dos samaritanos, mas tangenciando os hedonistas. Com sua afinidade com a água e paixão pelo mar, foi natural para ele fazer o concurso, treinamento e se tornar um salva-vidas.
Popular, Marcos sempre teve vários amigos e namoradas. Suas primeiras amizades sobrenaturais, porém não foram com outros caídos. Seu grande amigo é Ricardo Monteiro, um boto stripper e surfista. Sua grande paixão não correspondida é a iara Márcia. (para ambos os personagens ver o suplemento “Lendas”). Graças a eles Marcos se tornou um ativista ecológico, mas não é eco-terrorista.
Depois conheceu o samaritano Luiz Ramos, de quem fugiu a grande velocidade. Finalmente fez amizade com Sabrina ao acompanhar a recuperação de uma vítima de afogamento. Ele também conheceu Marília, a quem procura quando tem suas crises existenciais.                                                                           
SAMAELITAS
Por Carlos Klimick
Os membros desta irmandade desistiram completamente de alcançar a Redenção. Revoltados com sua pena e com a aparente indiferença do Criador, eles decidiram se voltar para Sammael, confiando em suas promessas de serem recebidos como heróis no Abismo. Ao fazer um pacto com ele, recebem poderes ligados aos sete pecados capitais.
Os sammaelitas do Rio de Janeiro estão desorganizados, seus principais líderes foram mortos pelos paladinos. Os sammaelitas restantes não tem uma liderança efetiva ou objetivos definidos, agindo individualmente ou em pequenos grupos. Por um lado, isto os torna mais imprevisíveis e dificulta sua localização pelos outros Caídos. Eles sentem que Sammael os está deixando de lado e se concentrando mais nos Possuídos, considerando-os mais eficientes. A rivalidade entre Caídos e Possuídos é explosiva na Cidade Maravilhosa.
Os sammaelitas não tem um bom relacionamento com qualquer uma das Irmandades. Eles temem e odeiam os paladinos e juízes, tentam cooptar os hedonistas e desprezam os demais. Os alienígenas são considerados uma aberração e uma única tentativa foi feita para destruí-los por um sammaelita psicótico. Ele falhou.
Bruna Golemsky
Idade: 26 anos
Descrição: 1,65m, 54kgs. Morena, cabelos castanho-escuros, compridos e cacheados. Olhos negros. Bonita e em boa forma. Veste-se de forma elegante quando está em público e de forma confortável e despojada em casa.
Profissão: atriz
Elemento: água
Residência e área de atuação: apartamento de cobertura no Leblon. Ela atua principalmente na Zona Sul, mas indiretamente seus filmes e seus contatos no meio artístico atingem todo Brasil.
Personalidade: Bruna é divertida, simpática e com um admirável senso de humor. Mesmo suas tiradas mais sarcásticas são feitas com bom humor e simpatia. Ela é uma rebelde reformista, preferindo entrar no sistema para reformá-lo de dentro. Apesar de ter vários amigos e flertes, evita relacionamentos profundos, jamais se deixando envolver. Ela tem amor e admiração pela arte criada pelos humanos, e tem pena deles. Seres imperfeitos que precisam de uma mão mais firme. Ela ama representar e ama mais do que tudo ser adorada pelo público. Seus fãs são tudo para ela. Bruna sente pena ou desprezo pelos demais Caídos. Ela se uniu a Sammael por achar que o Criador se recusa a admitir a imperfeição de sua obra e que ele precisa ser desafiado para enxergar a verdade.
Histórico: Bruna foi adotada por uma família de classe média-baixa, seus pais eram artistas, ambos atores. Ela cresceu neste meio e começou a representar cedo, mas enquanto seus pais amavam o teatro, Bruna amava a televisão. Seu primeiro trabalho remunerado foi na televisão, aos onze anos. O sucesso a embriagou. Ela fez todos os cursos de teatro que pôde, lutou por papéis e comerciais e fez de tudo para ter sucesso, sem medir sacrifícios. A cada vez que era bem sucedida, que era aplaudida, mais e mais queria a adoração do público. Seu despertar veio ao cumprir as exigências humilhantes de um diretor para obter um papel. Ela se lembrou de suas vidas anteriores, como samaritana e hierofante, e se viu novamente presa à Terra. Bruna usou seus poderes recém-descobertos para dominar o diretor. Sob controle, o homem se mostrou muito competente e o filme foi um sucesso. Isto bastou para convencer Bruna que a humanidade tem seu valor, desde que direcionada. Ela se tornou uma sammaelita logo depois. Quando a liderança sammaelita carioca foi exterminada pelos paladinos, Bruna decidiu se esconder, preferindo atuar de forma indireta. Bruna sente-se segura com sua fama e rede de contatos, ela já tentou localizar outros sammaelitas, mas nenhum dos que encontrou tem perfil para ser um bom líder, coisa que ela não quer ser, por se mantém solitária. Recentemente, Bruna descobriu que sua amiga Vitória Ramos e que o jornalista Roberto Jardim são Caídos. Seu objetivo agora é descobrir a qual irmandade eles pertencem e se é possível cooptá-los para os Sammaelitas. Bruna conhece Leonardo, mas se recusa a obedecê-lo, julgando-o metido demais. Ela sabe da existência de Caio e de Rogério. Do primeiro ela quer distância e estuda como usar o segundo.
Caio Rolando da Rocha
Idade: 24 anos
Descrição: 1,84m, 85kgs. Loiro, de olhos verdes e cabelos na altura dos ombros. Muito bonito e em excelente forma. Varia sua roupa de acordo com a ocasião. Sempre buscando manter um certo estilo, mas se ajustando ao grupo social e a situação.
Profissão: modelo
Elemento: fogo
Residência e área de atuação: apartamento em Copacabana. Ele atua principalmente na Zona Sul e no Centro. Porém, ataca de vez em quando nas outras áreas do Rio de Janeiro para variar.
Personalidade: Caio é emocionalmente insensível. Tem capacidade de perceber as emoções alheias e de como manipulá-las, mas aí termina sua empatia. Ele é pessoalmente pouco emotivo e incapaz de sentir compaixão. Ele se sente realmente vivo ao matar humanos, no impacto que causa e na qualidade artística de suas mortes. Diante das pessoas, é um verdadeiro camaleão emocional, mascarando sua personalidade e emoções – ajustando-as à situação em que se encontra. Os que o conhecem o tem como um bom vizinho e um bom amigo.
Histórico: Caio morava nas ruas e desde cedo se destacou por sua beleza. Nem sempre positivamente. A imensa pobreza, os abusos constantes, a insensibilidade das pessoas, a aleatoriedade que parecia governar a distribuição de riqueza e pobreza, tudo isto moldou sua personalidade. Caio aprendeu a usar sua beleza para subir na vida. Foi descoberto e começou a trabalhar em comerciais ainda criança. Com o dinheiro, ele saiu das ruas e abrigou sua "mãe" e "irmãos", que se destruíram na bebida e outros vícios. Só, resolveu curtir a vida. Parece destino que ao fazer alpinismo ele tenha sofrido um acidente e despencado de 12 metros de altura. Ao cair, se lembrou da Grande Queda e despertou. Quebrou vários ossos e foi hospitalizado, mas agora tudo fazia sentido. Seu nome, sua queda, sua condição. Lembrou-se de vidas como paladino, samaritano e hierofante. Nada havia adiantado. Odiou os humanos, os responsáveis pela revolta de Sammael. Mas, mesmo seu ódio era vazio. Buscou a Sammael e passou a tomar vidas para preencher este imenso vazio. Os humanos são desprezíveis, indignos dele. Caio toma como vítimas os seres sobrenaturais: caídos; noturnos; lendas; feiticeiros. Não importa, desde que sejam dignos dele.
Luciana Correia
Idade: 32 anos
Descrição: 1,69m, 58kgs. Morena, cabelos negros curtos. Um pouco gordinha, mas em boa forma. Veste-se de forma despojada, gostando de usar calças do exército e bandanas.
Profissão: professora de história e geografia
Elemento: ar
Residência e área de atuação: apartamento na Tijuca. Ela atua principalmente na área da Tijuca, Centro, Grajaú, Vila Isabel, Santa Teresa.
Personalidade: Luciana está sempre a mil por hora. Elétrica, dinâmica, questionadora, gosta de colocar as pessoas contra a parede – testando suas convicções. Expansiva e apaixonada, Luciana tem amizade, mesmo entre os humanos. Afinal, eles não tem culpa de serem inferiores e apesar de suas limitações conseguem realizar muito. Luciana despreza os Caídos em geral e é neutra em relação aos outros seres sobrenaturais. Ela questiona Sammael, julgando que ele quis substituir uma ditadura por outra com ele no poder. Secretamente, ela tenciona fazer uma democracia celestial, em que Caídos, Celestiais e Condenados elejam seus representantes num parlamento.
Histórico: Luciana foi adotada ainda criança por um casal de professores. Os pais adotivos dela eram politizados, sindicalizados e extremamente combativos. Foi neste lar respirando a política e ateu que Luciana cresceu. Cedo ela se envolveu com a política estudantil e foi durante um protesto que ela despertou. Suas vidas anteriores tinham sido poucas e inicialmente ela tentou se juntar aos Paladinos e depois aos Samaritanos. Mas eles jamais questionavam a vontade divina e tinham uma visão muito medieval do mundo celestial. Luciana então se uniu aos hierofantes e aprendeu o mais que pôde. Decepcionada novamente, decidiu se unir ao rebelde – Sammael. Uma vez entre os sammaelitas, chegou a conclusão que eles também eram tacanhos e mesquinhos. Seu objetivo passou a ser derrubar a estrutura vigente e impor uma democracia celestial. Ela tenciona arrebanhar adeptos e depois abandonar os sammaelitas. Este pode ser o cerne de uma nova irmandade – os iconoclastas. Luciana respeita os errantes por seu questionamento, mas os acha indecisos demais, e os alienígenas pela originalidade de suas teorias, mas os julga loucos. Luciana quase foi morta por Caio e busca um modo de se vingar.
Leonardo Medeiros Pereira
Idade: 41 anos
Descrição: 1,77m, 80kgs. Pele clara, cabelos castanho-escuros, curtos, usa cavanhaque. Olhos castanhos. Gordinho. Veste-se de forma elegante quando está em público e de forma confortável e despojada em casa.
Profissão: burocrata
Elemento: terra
Residência e área de atuação: apartamento de cobertura na Barra da Tijuca. Ele atua indiretamente em todo o Brasil, viajando semanalmente a Brasília.
Personalidade: Leonardo é um alto funcionário do Ministério da Educação. Arrogante, prepotente, egoísta, mas charmoso e envolvente quando precisa. Sabe falar muito, dizendo pouco. Tem uma boa percepção dos diferentes pontos de vista em um debate e chegar a um acordo que aparentemente agrade a todos. Ele tem um profundo desprezo pela humanidade, que julga fraca e egoísta. Ao contrário do que poderia esperar, é um homem violento, que gosta de entrar em combate e sabe se defender muito bem. Ele pratica jiu-jitsu e vale-tudo numa academia da Barra. Leonardo se vê como o líder natural dos sammaelitas do Rio de Janeiro e possui dois deles e alguns possuídos sob seu comando. Falta ainda convencer os outros...pelos meios que se fizerem necessários.
Histórico: Leonardo foi adotado bem pequeno por uma das famílias mais ricas e influentes do Rio de Janeiro. Ele foi inclusive adotado como filho verdadeiro. Cresceu numa atmosfera de luxo, ostentação, hipocrisia e insensibilidade social. Despertou durante um jantar de gala, em que viu todos como marionetes, bonecos seguindo um papel traçado. Desprezou totalmente a humanidade naquele instante. Leonardo prefere ser o poder nas sombras, exercendo cargos políticos nomeados e razoavelmente resguardados da pressão popular. Com os contatos familiares, entrou no Ministério da Educação e fez carreira. Exercendo influência considerável sobre vários ministros. O plano atual de Leonardo é simples – aniquilar o ensino. Para ele o ensino fundamental e médio públicos já estão arrasados. O plano é atacar o ensino universitário público e os órgãos de pesquisa. Cortando bolsas de estudo e pedindo a privatização do ensino universitário. O dinheiro é usado em medidas chamativas para a imprensa, mas que não abordam o verdadeiro problema. Assim, o ensino universitário público é arrasado sem resolver o problema do ensino fundamental público. Para o ensino particular, basta incentivar a noção do ensino como mercadoria. Leonardo conhece Bruna e Caio, mas não conseguiu comandá-los. Leonardo tem outro objetivo para depois que morrer e cair ao Abismo – derrubar Sammael e se tornar o novo senhor dos Sammaelitas.
Rogério Reis
Idade: 22 anos
Descrição: 1,80m, 78kgs. Pele clara. Cabelo castanho claro, raspado curto em cima e longo nas laterais que são penteadas para cima com gel – dando um aspecto de "asas", "orelhas" ou "cornos". Usa um brinco no nariz e uma barbicha. Tatuagem tribal no braço direito. Usa camisetas e calça jeans.
Profissão: criminoso
Elemento: ar
Residência e área de atuação: barraco na Rocinha. Atua na Rocinha, São Conrado, Vidigal, Gávea e Barra da Tijuca.
Personalidade: Violento, sádico, cruel e autoritário. Estas qualidades combinam-se com duas outras de forma estranha. Rogério é masoquista, gostando de sofrer fisicamente. Além disso, ele tem uma forte necessidade de aprovação, de ser popular diante de determinadas pessoas. Assim, ele permite que suas namoradas usem e abusem dele, quanto pior – melhor. E é fanaticamente leal a seus amigos. Ele acha a humanidade estúpida, mas divertida – sentimento que também devota aos Caídos. Os sammaelitas são a irmandade que ele julga que lhe dá liberdade e apoio ao mesmo tempo.
Histórico: Rogério foi adotado e cresceu na favela da Rocinha. Ele viu a pobreza, o desespero das pessoas honestas contrastar com a aparente prosperidade dos criminosos e fez sua escolha. Começou como avião no tráfico e foi subindo. O dinheiro era bom, ele tinha namoradas, amigos e ajudava a mãe em casa. O despertar veio num conflito com a polícia. Vidas inúteis como paladino, errante e hierofante. Passou a julgar todos estúpidos. O único objetivo da vida era curti-la ao máximo. Pensou em se unir aos hedonistas, mas eles não ofereciam apoio o bastante. Escolheu então os sammaelitas. Rogério hoje é um traficante de importância média na organização criminosa que comanda a Rocinha. Ele é fanaticamente leal ao líder da organização – Fabio da Cruz, e à sua mãe. No momento ele está sem namorada, a última meteu a mão na grana e sumiu do Rio de Janeiro por achá-lo esquisito demais, e está procurando por outra. Alguém para sugá-lo e fazê-lo de capacho. Rogério conhece Bruna e tem verdadeira adoração por ela. Seria a namorada ideal, mas isso é sonhar alto demais...
Alienígenas


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