quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O Baú de Davy Jhonnes viajando pelo caribe


Hohoho e uma garrafa de Rum.

O mar é um fosso misterioso, um grande túmulo de milhões de desaparecidos. O Baú de Davy Jones é uma expressão usada para definir o fundo do mar - o local de descanso dos marinheiros afogados e de quem morre no mar. É o eufemismo para a morte no oceano.

Este livro que organizo é sobre piratas, criaturas do mar e combates de navios. Mas Antes de tudo é um livro sobre a ganância, sobre genocídio, sobre um mundo que já passa a girar sobre o motor do ouro. 

É um livro sobre o Caribe, um terrítório de conflito, uma terra de ninguém onde se engafinham portências  européias em busca de seu quilhão na América, onde piratas esperam enriquecer da noite para o dia com o roubo do ouro asteca roubado dos navios espanhóis. O sangue dos Taínos exterminados ainda se soma aos negros escravos trazidos para o trabalho escravo,



Muitos fugiram e se tornaram bucaneiros. É a terra do voodoo, De Segredos que se escondem no mar, de maldições Astecas e Maias, onde a sombra de Olmec ainda sobrevive.

O que poderia dizer sobre o título, este não é um RPG sobre “Piratas do Caribe” é antes um RPG sobre piratas NO caribe. Integra esta região ao mundo de Santa Cruz, já que de alguma maneira a parte Andina da América do Sul é bem retratada em “Imperio do Sol”. Ao tentar escrever sobre o caribe compreendi o termo “minha vida é tão confusa quanto a América Central”, A primeira parte é apenas uma organização de informações, não consegui escrever tão livremente quanto em “Segredos do Diabo”, minha experiência com o Caribe foi de um primeiro contato e não de escrever sobre algum lugar que conheça bem. Para tanto corri o risco de escrever absurdos como “o mate doce
do gaúcho” retratado por José de Alencar (que nunca esteve no Rio Grande do Sul e nunca provou o mate), ou o Rage Across Amazon. Era um livro para Brasileiros, e acredito que a maior parte dos brasileiros conhece tão bem a história do caribe como eu conhecia (cristovão colombo, Astecas, Maias, independência do Haití, Independência do México), mas a quantidade de acessos que o material teve da América Central e a ausência de críticas me leva a acreditar que o material possa erstar coerente, ou como disse Caetano Veloso “ou Não”.




Leia Davy Jones como uma metáfora “O Baú de Davy Jones” é o purgatório, céu e inferno de quem morre no mar. Nele, as pessoas enfrentam seus medos mais profundos. A lenda diz que é o próprio Jones que arrasta as almas até o fundo do mar, mas é possível ressuscitar "se souber o caminho". A
reputação de Jones e seu armário desenvolveram muito medo entre os marinheiros, fazendo com que
hesitassem ao entrar em maiores detalalhes. 

Este livro deve ser utilizado em conjunto com os outros livros do projeto Santa Cruz. Mas seu material descritivo (msis de 90%) pode ser utilizado em qualquer RPG. Então bucaneiros,
aproxíma-se um Galeão espanhol, abordar.

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