Por Raony Salgueiro
Todos conhecem o menino negro. Na escola onde estudava, havia muitos meninos negros, mas nenhum como ele. Era o mais negro e sempre teve “apelidos” com relação à sua cor: asfalto, meia-noite, Cirilo, petróleo, sombra... mas ele nunca ligou. Sempre sorrisos, Sávio fazia suas respostas, apelidando também seus amigos: sushi, leite azedo, coalhada, café com leite... ele não ligava para todos os preconceitos que sofria. Vivia brincando e, mesmo não sendo um aluno brilhante, era respeitado pelos professores por sua aguçada percepção e capacidade de improvisação. Todos o adoravam, com exceção de Abel, filho de alemães recentemente fixados no Brasil. Era racista ao extremo e, a bem da verdade, poucos falavam com ele. Seu lugar não era na escola pública.
Leia o conto completo em http://grimoriodelbrujo.blogspot.com.br/2014/11/o-garoto-negro.html
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