Palavra b'alam, "jaguar" assim como
o símbolo do jaguar, é um elemento nos nomes de heróis míticos e de alguns
governantes Maias , Olmecas e Aztecas. A tribo Jaguar dos B’alan integrava as
mais altas castas nas sociedades ameríndias como grandes sacerdotes (ligados à
Ordem do Jaguar e à Casa do Jaguar) ou Juízes, governantes. E para tanto se
tornaram mais extremistas que seus irmãos amazônicos (pela propria violência
extrema empregada na colonização do caribe e América Central) com a queda de
Olmec em paradísia, o esfacelamento de seu império e o genocídio empregado
contra as populações locáis.A tribo passou a organizar caçadas constantes com o
intuito de exterminar o homem branco levando a xenofobia ao extremo.
Eles matam qualquer um de
quem não gostem e que entre em seus domínios. A relação que essas tribo tem com
seus parentes ao contrário do que possa parecer é extremamente apaixonada. Na
região é possivel ouvir freqüentemente lendas contando de um jaguar que entrou
em uma vila para seduzir um forte rapaz ou uma bela moça e leva-los para a
floresta, de onde nunca mais são
vistos. Na verdade os
Balam levam seus amantes para seus Territórios Umbrais onde eles os tratam como
reis ou rainhas.
Os B’alam são defensores
ferozes das áreas selvagens e do povo da América Central que estão diminuindo
rapidamente ante a presença castellana. Eles são os mais exclusivos
descendentes das tribos nativas e usam muitas das armas e modos das tribos
antigas da região, embora alguns usem armas modernas. A batalha desesperada
para preservar suas terras e o seu povo deixa os homens-jaguares da américa
central com pouco tempo ou inclinação para o convívio social - portanto, sua
rica herança cultural, poderosas mágicas espirituais e forte senso de honra e
responsabilidade familiar são invisíveis aos estrangeiros.
Os selvagens B’alam junto
aos Yawar e Jaguará são os sentinelas do Novo Mundo. Para os B’alam, a busca
por segredos está em sLoado lugar em relação à defesa das terras da tribo. Seus
Parentes Humanos são quase sempre índios. Os B’alam apreciam trajes coloridos
remanescentes das vestes dos Incas e dos Maias.
Fraqueza
tribal:
Os B’alam devem fazer um teste de WILL sempre que
estiverem próximos a um homem branco para não tentar rasgar sua garganda, expor
suas víceras, etc.
Habilidades
Raciais
Faro Aguçado
: Testa-se a Percepção.
Dependendo da intensidade
o Faro pode ser
facilitado(a cargo do
mestre).
Ataques
Garras: 2d6
Presas: 1d6+4
Visão
Noturna: Não pode-se enxergar na escuridão
total, mas uma noite de luar se torna bem clara a visão da Onça. Teste-se a
Percepção, que pode se tornar fácil em luares ou difícil em condições de chuvas
ou neblinas (a cargo do mestre).
Senso de
Equilíbrio: Qualquer
escalada ou ação por um terreno estreito de uma boa altura se torna fácil.
Testa-se a Agilidade ou Destreza (a que melhor for conveniente). Quedas também
podem ser evitadas com testes de Agilidade (o dano de uma queda é reduzido pela
metade, arredondado para cima).
Formas
:
guar
Jaguar
: Con+ 5, Fr + 4, Agi + 8, Dex -6, Per +
4
Fera : Con + 8, Fr+ 6, Agi + 6, Dex -3, Per +
4
Poderes
Os
B’alam possuem todos os poderes comuns dos Jaguar (ver Inferno Verde) mais o poder
coração em chamas.
Coração em chamas
Tempestade de
Pragas (nível 1): Ao cantar
uma súplica aos espíritos-Inseto, O B’alam pode invocar uma nuvem de mosquitos,
borrachudos, moscas ou algum outro inseto igualmente repulsivo. Estas criaturas
não causam dano e sim distraem a presa, embora, a critério do Narrador, elas
possam ser portadoras de doenças tais como a malária ou a febre amarela. Ao
atrair a atenção de sua vítima com esta praga, o Balam pode tanto preparar uma
emboscada como escapar.
Para cada Nivel do
personagem, uma área de aproximadamente 3 m quadrados se enche com insetos
voadores por 1d6 rodadas. Os testes se tornam difíceis na área afetada. Depois
disso, os insetos dispersam. O B’alam não é imune às mordidas dos insetos, mas
normalmente sabe o que esperar e consegue agir normalmente.
Asas
Ancestrais (nível 2): O B’alam faz um teste de CON. Depois disso asas de cores brilhantes surgem dos ombros do Balam
para levar-lo aos céus. Enquanto tiver asas pode voar 15 metros por turno em
qualquer forma, alem de poder carregar 90 quilos de peso adicional. Esse dom
dura uma cena (ou meia hora), após isso as asas atrofiam e se desprendem sem
causar dano algum.
Toque do Sapo
de árvore (nível 3): tocando sua
vitima com a pata, os dentes ou até com a saliva, o Balam pode paralisá-la
durante por 3d6 rodadas. Alguns jaguares aproveitam essa oportunidade para
escapar ou difundir sinal de perigo: outros se dedicam a propósitos mais
sádicos. Esse dom provem dos espíritos sapo de arvore, cujos fluidos envenenam
as flechas dos antigos parentes. A vítima tem direito a um teste de WILL x WILL
dos jaguar para não ser atingido por este poder.
Nuvem das
visões (nível 4): entre os
antigos familiares, os jaguares eram respeitado por sua profundidade. Muitos
olmecas e Maias ajudaram-nos em busca de visões e a tribo respondia servindo-se
desse antigo dom. Quando chamar os espíritos do ar e das plantas, o jaguar pode
invocar a nuvem das visões, uma densa nevoa que o envolve tanto clareando-o
quanto cobrindo-o e que proporciona conhecimentos místicos aos que os
buscam...e os que não. Esse nebuloso caleidoscópio ocupa uma superfície de 15
metros quadrados e afeta a quem não estiver proteção mágica, incluído o próprio
Jaguar. As alucinações resultantes dependem do Mestre, ainda que devessem
deixar ver possíveis eventos futuros ou oferecer pistas que os personagens
inteligentes possam decifrar.
Vingança da
Selva (nível 4): Ao invocar
suas conexões com a terra, um B’alam persuade a selva a se voltar contra seus
invasores. O ataque começa bastante inocentemente com tropeços em vinhas e
hordas de insetos famintos; contudo, se o estranho não entender o sinal e
partir, a Vingança se torna mais desagradável. Poças de areia movediça, plantas
e insetos venenosos e nuvens de gás nocivo surgem bem no caminho dos invasores.
Finalmente, este Dom
transforma um grupo de transgressores determinado em um punhado de
sobreviventes desesperados - presas fáceis para um homem-jaguar e seus companheiros...
Apesar do Mestre ter a palavra final sobre exatamente o quê acontece e a quem,
a terra e suas pragas começam uma campanha sutil para expulsar os invasores.
Estes eventos variam desde aborrecimentos até fatalidades, conforme desejar o
Mestre. Apesar dos efeitos não serem fortes o bastante para acabar com um bando
de inimigos sobrenaturais, a maioria dos mortais fica louco antes que os
efeitos deste poder terminar.
Alimentar os
Deuses (nível 5): esticando uma
das mãos, um jaguar poderoso pode arrancar o coração de um inimigo a distancia
(WILL x CON), trazê-lo até a palma e fazê-lo arder em chamas. No caso de ter
sucesso, o dom acaba com o rival. Somente a magia mais forte pode reconstruir
as cinzas da víscera ou colocar outra em seu lugar. Cada ponto de Fé, Fócus,
Poderes Vamíricos, poderes demoníacos, etc. dá À vítima um bônus de +3 em sua
CON. Por tanto, esse dom não é o melhor método para sacrificar seres
sobrenaturais. Contra os inofensivos humanos, no entanto, é devastador. A
vitima se contorce e morre, enquanto as chamas consomem seu coração. O órgão
dura duas rodadas
para reduzir-se a cinzas;
quando completamente queimado, a vitima está morta sem possibilidade alguma se
salvação, a menos que alguém possua o poder de reconstruir o músculo a partir
do pó e devolver dessa forma a alma ao corpo (Controlar/Criar
terra/trevas/humanos/Spiritum 3). Este poder não funciona em mortos vivos.