quinta-feira, 6 de abril de 2017

Terijaguas

Quem somos
Me siga por este túnel. As redes de esgoto e túneis de metrô são os portais que nos levam as novas cavernas. Nosso povo vive no submundo, abaixo de pessoas como você e só na escuridão poderei lhe mostras meu rosto por trás deste capuz.vê a ausência de nariz, ou pelos faciais, as escamas que cobrem meu rosto e esta língua bífida que sussura quando fala. Somos os verdadeiros dragões desta nova terra e se me der algo importante, e você sabe o que quero lhe contarei o que somos e a quanto tempo estamos nessa terra. Este olho que parece uma gema vermelha não é um adorno, é um carbúculo, o centro do poder de minha raça, e por isso cobiçada por muitos, perder isso me tornaria um escravo, alguns terijaguas usam como joias, se disfarçam de humanos e tentam ser os humanos que foram um dia, eu não, assumo minha mesquinhez e falo, você trouxe o amuleto. Sim nosso povo é obsecado por magia, meu tesouro não está nesses túneis e se um dia você o encontrar, o enforcarei em suas víceras.

Quando poracy se sacrificou Teju Jagua se confinou em uma caverna na serra do jirau e lá o lagarto de sete cabeças guardou seu tesouro e concedeu dádivas mágicas a homens ambiciosos que lhe julgaram servidão eterna. Acorre que a maldição de tau maculou esses homens, a sede pela conquista, pelo poder e por tesouros foi se tornando um fim em si mesmo ao mesmo tempo que o corpo foi assumindo esta forma serpentiforme, todo o poder, toda a riqueza,mas privados para sempre do contato com os humanos e com a vida. Mas isso não importava, eramos os guardiões de segredos ancestrais, prontos a dar dádivas em troca de favores e oferendas mágicas. Alguns de nós podem assumir a forma de Teju jagua, mas isso é um mito. De qualquer forma não somos como os curupiras, não habitamos corpos, habitamos mentes e se você chegou aqui é porque já habitamos a sua, seus desejos mais sombrios querem ser satisfeitos mesmo que para isso você perca sua humanidade e para isso retirarei seu coração e jorjarei seu carbúculo. Guarde-o com cuidado, se o perder aquele que possuir seu carbúculo será seu mestre. Sobre a interação com a superfície você aprenderá a assumir uma forma humana por curtos períodos de tempo. Procure os mapinguaris, curupiras,igpupiaras, kurupis e loisons eles são nossos irmãos e sempre te ajudarão.

Nossa organização

Possuímos uma estrutura hierarquica rígida, metade de seu carbúculo ficará comigo, sou seu mestre e você nunca poderá me trair, assim como eu tenho um mestre e por ultimo está Teju Jagua, nós somos os cultistas que quando as estrelas se alinharem abriremos os portais do abismo infinito e traremos de volta os seis que foram exilados. Por isso acumule poder e conhecimento. Formamos células que se reunem nos túneis e cavernas, realizamos ali nossos rituais e reuniões, mas nunca demontramos onde se encontra nossos tesouros
Os outros

Cuidado com os Sacis, esses bisbilhoteiros podem encontrar seus tesouros e você não quer isso. Dividimos os túneis com os igpupiaras e encontramos neles e nos mapinguaris grandes aliados. Aproxime-se com cautela dos curupiras, são nossos irmãos apesar de sua arrogância que só é superadas pelos botos e iaras. Existem poucos kurupis, mas eles são nossos aliados, assim como os Loisons, de resto você pode obter vantagens com uma tal de Ordem de Dagon que acredita que somos os decendentes e sectários de IG o pai das serpentes e se afaste  dos ufologistas que acreditam que controlamos os humanos do centro da terra. Somos neutros na relação entre a anhangaúna e a nhemongaba, nossos planos vão além deles e usamos, quero dizer nos aliamos, aos dois grupos.

O que queremos

Acumular poder, riquezas e conhecimento para quando chegar a hora trazer os sete monstros lendários de volta e dar fim ao reinado da cidade de prata restituindo nosso velho império destruído primeiramente por Poracy e depois pelo homem branco.

Sacis

Quem somos.
Sente e escute uma velha história, não precisa ficar com nojinho, esse viadulto é sujo mas ele nos torna invisíveis. Todos os homens que vivem aqui são invisíveis, você disse que eles estão aqui por escolha e eu te perguntaria o que é uma escolha. Toma, dá uma pitada nesse cachimbo, não é pedra não, é tabaco e esse é um vício comum entre todos os caruanas. Não somos traidores ou “não confiáveia” como dizem nossos irmãos curpuras, nós os salvamos e eles nos agradessem dessa maneira. Somos guerrilheiros e é isso que eu queria te explicar.
Foi a muito tempo, quando os velhos deuses caíram, Somos emissários daquele que tentou expulsar a cidade de prata e mandar todos aqueles alados para a Terra, que um dia foi chamado de jurupari. Derrotado e jogado ao inferno reuniu um exército de espectros atormentados, índios vítimas do genocídio, pajés presos e mortos pela inquisição e começou a tramar a queda do usurpador, o falso Deus Tupã e aquele que destronou Nhanderú , o Demiurgo.
Sem a possibilidade de  voltar à terra, enviou um espectro à terra habitando um pássaro, a Mantina Tapera que se tornou negra como a noite, um pássaro que seria seus olhos e ouvidos, o anunciador da desgraça, a ave que anuncia a morte e a doença. A revolta do espectro se fundiu a curiosidade da ave, chamada agora de Saci Tapera, como pássaro saci viu o avanço das bandeiras, a escravidão indígena, a corrupção dos homens e a incompetência dos espíritos selvagens, obsevou e aprendeu, viu a magia dos brancos foragidos, invocações demoníacas, um novo povo que chegava, homens negros acorrentados, Mantina Tapera se sensibilizou com o as senzalas e viu a resistência, os negros treinando para o combate como se dançassem, a capoeira, a fuga e os quilombos e pensou que se fosse um negro poderia derrubar este tal de Demiurgo de seu trono em São Salvador. voou sobre os campos e dizem que nestas andanças encontrou com Pombero, que como protetor das aves se encantou com uma ave tão rara e curiosa, falou sobre as desgraças da terra, da queda de jurupari e tudo que viu até então, pombero deu fumo à ave que se transformou em um negro esguio e capaz de se transformar em pássaro negro e o presenteou com uma carapuça que guardaria sua forma humana.

O Saci se mescrou aos negros quilambolas,conheceu novos espíritos aprendeu os segredos da magia do negros com fadas africanas chamadas de orisha e em suas viagens para pindorama se divertia observando duendes europeus pregrando peças. Mas o quilombo foi atacado, enquanto os bandeirantes e capitães do mato atacavam os negros,falanges da cidade de prata reclamavam seu direito de posse sobre as almas negras para o mercado de almas, Saci se uniu a Ogguns e Shangôs e combateu bravamente.

Com a invasão vencida Saci se despediu de seus companheiros e avançou sobre as Selvas até o monte Arequa para destronar Tupã, Assim Jurupari terminaria o que não conseguira fazer. A arma da resistência dos negros, a magia dos brancos e o poder das selvas dos negros estava nele, mas foi cercado por um grupo de Captares que zombaram dele por estar desarmado, Saci soltou fogo pelos olhos de raiva, apagou seu cachimbo e com um meia lua derrubou um Captar emendando uma rasteira que derrubou outros e enquanto se movia no terceiro golpe a espada de fogo do caçador lhe amputou uma perna. O Saci desapareceu em um rodamoinho, e a cidade de prata o julgou morto.

Revoltado com sua derrota o saci foi até um riacho em pindorama onde encontrou com Iara, ela ouvira a juriti pepena contar tudo sobre o ocorrido, transformou-se em uma bela mulher e recompensou o guerreiro. Os filhos de Saci se espalharam por pindorama e Santa Cruz, meio aves, meio fadas, meio demônios, são os olhos de Jurupari que as veses assume o controle de seus corpos. Inimigos vorazes da cidade de prata e vigias dos espíritos da natureza, acreditando que a melhor forma de treina-los para agrande batalha seja lhes pregando peças. Herdaram a furtividade e o interesse por histórias dos eshus africanos, as travessuras dos duendes europeus, o gosto pelo tabaco das fadas ameríndias. E os segredos obscuros que observou nos três povos, no inferno, na terra, em pindorama e em paradísia.

Essa é a parte heroíca de nossa história. Depois o tempos ficaram sombrios. A morte e a carnificina cresciam, as tribos pereciam e eram catequizadas dando mais poder aos alados, os quilombos foram sendo atacados e os brancos encontraram ouro. Ainda rio pensando nas peças que pregamos utilizando o metal. Mas os portais estavam se fechando, ficar um semana longe de pindorama significava perder as memórias e se tornar um humano, nossa missão estava comprometida.Alguns tentaram ir para nossa antiga terra, se perderam e foram parar em um lugar estranho chamado Hi-Brazil, o fato é que estavamos desaparecendo, éramos velhos sonhos destinados à extinção, e oc curupiras estavam desesperados, então resolvemos enganar a morte e levar todo mundo à nossa antiga terra. Bem há duas versões para essa história a dos curupiras e a nossa. Vou lhe contar as duas.

Segundo os curupiras Tentamos enganar loison e ele nos amaldiçoou a ficarmos presos na terra habitando corpos recêm falecidos. Joinha para os curpiras que esqueceram que sua missão, como a nossa era aqui na terra e não em qualquer paos das maravilhas, terra de oz ou cítio do pica pau amarelo.Foi o seguinte, entramos nas sombras da noite e fomos ao inferno verde, isso confere, procuramos Loison, antigo deus da morte que havia fugido pra lá nos abandonando quando o coro comeu e jurupari ficou sozinho. Chamamos o cara na real, precisamos proteger essa terra e mandar os filhos da puta de volta pra casa, e ele deu um “jeitinho”, o cara controlava a morte e nos não precisaríamos mais da porra de pindorama, era só usar o corpo dos humanos, reanimando eles e dividindo a alma com a deles, tá nossa memória estaria preservada e poderíamos seguir nossa missão com nossos poderes, embora nossas memórias demorassem a aparecer neles, aparecendo como flashs. Bem é isso, dá de volta a porra do cachimbo que eu ganhei um fumo incrementado.

Nossa Desorganização

Somos guerrilheiros e sabemos o que fazer, somos os protetores dos marginais, pobres, prostitutas, mendigos, porque os índios e quilambolas viraram eles, nossa área são os becos imundos, os morros, botecos sujos e prostíbulos baratos. Somos guerrilheiros urbanos e Mariguelha foi um dos nosso. Temos diciplina e organização e agimos mais junto aos Orishas que os outros Carunans que falam que não somos dignos de confiança. Formamos grupos com eles nos morros, ongs e planejamos nossas ações, estamos no movimento negro, dos sem teto e até nos direitos humanos se é que você me entende.
Os outros

Fora os pomberos que tem um fumo divino, os outros caruanas desconfiam de nós e nos acusam de traidores, esses porcos somente aprendem com peças, chame um Igbeji como companheiro eles manjam dos paranauês. Outra coisa, os Loisons são deprecivos mas são legais, são atormentados e tals, mas ouvem os fantasmas e o patrono deles já nos ajudou uma vez e somos gratos a eles, Mapinguais são confiaveis até tentarem te devorar daí corra e kurupis e igpupiaras idem, sombre a nhemmongaba e anhangaúna isso é nhenhenhen, não entre em nenhum grupo e aja com os dois, os dois tem o mesmo objetivo e discordam dos métodos, nossos métodos são proprios e solitários e os dois nos reprovariam.Botos e Iaras são nossos imãos diretos e gostamos de ir pra farra com eles, mas eles pegam geral e a gente chupa o dedo por ultimo, caiporas e curupiras merecem uma lição para deixarem de ser tão arrogantes... pregue peças.
O que queremos

Meu, se essa história toda não te ensinou nada vaza, que eu tenho mais o que fazer. Tenho uma fita agora pra resolver que os gambé vao fazer uma desocupação de um prédio e eu vou nessa de black block sobrenatural dá um pau neles e pregar uma peça em um babaca vestido de superheroi dos quadrinos que anda por lá, depois vou tomar umas breja e discutir a revolução, pois só ela resolve essa merda. Firmão. Vazei.

Pomberos

Ei rapaz, tá a fim de um cigarro diferenciado, pra você é baratinho, se quiser um pouco mais é só vir de novo aqui, esse duende aqui vai te levar nas maiores viagens que você nunca sonhou. Fica ligado que o barato aqui é loco, melhor que cogumelo e uma ganja junto, meu povo criou o cogumelo e a ganja, vou te levar para os mundos além da imaginação.  Fica ligado na procedência você tá falando com um defunto, seu amigo também morreu e os gambé tão doidinho pra te matar, mas eu vim te levar para o mundo dos sonhos porque sou uma espécie de anjo da guarda daqueles que curtem um barato e amam a natureza. Sim eu ví quando você falou com a plantinha, rapaz cé não sabe como essas coisas me emocionam. A muito tempo os índio fazia a mesma coisa, eu lhes dava o acesso ao mundo dos sonhos e eles me chamavam de deus. Ensinei a eles também a usar a magia, sabe,quando você usa esses baguio o que é real ou sonho é apenas um detalhe, e fiz o saci ser o que ele é. Prazer, meu nome é Pombero, na verdade do meu tipo de gente, gente é loroteiro e eu falei as coisas que meu povo fez como sendo eu. Mas se achegue e puxa um pito que vou te contar mais das minhas lorotas.
Fomos criados por Iamandú, não o músico mas o deus da música e da criatividade, somos seus mensageiros e guardamos as chaves que destrancam as portas da percepção e os caminhos da magia, esses pés e mãos peludos nos fazem não ser ouvidos e nossa cor se mescla à noite nos deixando invisíveis onde andamos guardando os velhos segredos as ervas, fungos, animais e mulheres grávidas. Você ouviu um assovio é a marca de nossa chegada, o que nos faz ser confundidos com os kuraji-yaras, mas os caras são um cusões e deixam muita coisa quieta, dá um trago desse goró aí que faço qualquer paranauê pra você, nós ensinamos as peças ao saci, mas tem hora que fica puto e daí nois não sabe o que faz e passa do limite.Nois é de boa, mas tem coisa que não guenta não. O cara mata os passarinho e os passarinho não fez nada, daí nois mata o cara. Toma pega esse cogumelo mágico e escapa dos gambé, depois traz uma pinguinha com mel pro camarada aqui, se não trouxer eu roubo sua voz, mas sei que você vai trazer porque é dos meus.

Cara respeite os sacis, eu só tô aqui por causa deles, a muito tempo atrás meu povo realizou um desejo para os sacis e eles no final nos pagaram salvando todos nós quando os portais para a velha terra se fecharam, e por causa dos sacis vagamos em corpos de defuntos, mas os defuntos ficam vivos de novo com a gente, então vai de boa que você é firmeza. Se você morrer entra pro time.

Nossa organização

Andamos de boas no meio do mato falando com gente firmeza que nem você e zuando os filhos da puta e playboyzinhos metidos. Vez por vez parece um playba aqui na área mas nós faz os cara vazar. As vezes alguém precisa de ajuda e nois dá uma de super-heroi , faz uns corre aí e ajuda os mano. Na cidade? Vish, alí é tenso, tem muita miséria e um pessoal filho da puta, mas dá pra se juntar com os truta e morar de boa na rua curtindo uns barato em liberdade,somos espíritos livres e não suportamos um teto bloqueando a luz da lua.

Os outros

Já falei que os sacis são firmeza, as capotira também, mas são muito tímidas, tem os curupira mas os cara se acha e se mete com política, os botos e yaras mas eles só pensam em... bom vou parar de falar mal dos mano,  os Boitartá adoram queimar um, e os Mbaiba surte uns barato sombrio . Falamos muito com as matinas, mas ò cambada de veia rabugenta e tem os Mapin, esses são esquentadinho que só, só dando um para eles se acalmar um pouco.

Nosso objetivo

Fazer com que os maluco voltem a sonhar, e só no sonho eles vão encontrar tudo que a natureza dá pra gente. As pessoa tão muito bitolada nesse negócio de dinheiro, cidade, e esqueceram do importante. Somos espíritos do sonho e da liberdade. E sabemos que ser loco é ser livre.

Mboitatás

Como fiz essa chama sair de minhas mão? Eu sou o fragmento de um deus destruído.  Como tirei sua carteira? Ocorre que era o Deus dos ladrões. O terrível Moñai. Aquele que foi seduzido e destrído por Poracy e que a destruiu em uma grande explosão. Os fragmentos de moñai se espalharam na forma de gigantescas serpentes de fogo, que os nativos chamaram de Mboitatá, quando estes fragmentos se encontraram potencializavam seu poder e geravam uma serpente maior e mais poderosa, até que com a união do último fragmento Moñai retornaria com sua consciência avivada na forma de um gigante de fogo que expulsaria os invasores, destruiria os traidores e iniciaria seu reinado de poder. Bem era isso, mas algo se interpôs.

Primeiro ocorreu o que foi chamado de primeira ruptura, pindorama o mundo dos sonhos foi separado do mundo dos homens, e os fragmentos passaram a existir apenas no mundo dos sonhos, podendo chegar à terra  a noite quando os portais se abriam, depois pindorama foi ficando cada vez mais distantes, os portais não abriam mais facilmente e então ocorreu a segunda ruptura, e os fragmentos foram jogados no corpo de humanos, não qualquer humanos, humanos que tinham as habilidades e as virtudes da espertesa apreciadas por Moñai, larápios e rufiões, piratas e jogadores, e é isso que sou. Bem...ocorre que todos querem a melhor vantagem para si e temos o poder de sugar o fragmento de outro como nós devolvendo-o à sua morte. Sim querida já estou morto, só vivo pela essência de mônai pulsando em mim. Sou o que chamam de Caruanas ou encantados. Tá os larápios dos outros Mboitatás fariam de tudo para me roubar o fragmento perfurando meu coração e por isso não nos relacionamos uns com os outros. E quando eu sugar o último fragmento? Bem um pombero me falou que tenho uma boa chance de controlar o poder de moñai, em decorrência da alteração da última ruptura, e um saci me falou o contrário mas disse que eu existiria em mônãi e isso seria melhor, de qualquer forma só quero manter meu pescoço no lugar. E tem os anjos, de alguma forma eles tem medo desse poder e nos caçam, possuem receptáculos onde guardam essa essência para que ela não passe a outro, o objetivo deles ao que parece, e isso quem me falou foi um humano de um tal de ordem do templo de salomão, por mais que isso possa parecer medieval, reunir a essência de monãi por completo e joga-la em um tal de abismo. Bem e tem os chifrudos eles querem nos controlar para seu proprio plano contra os alados, é uma sinuca de bico.

Nossa organização

Não nos organizamos internamente e você já deve saber o motivo, somos solitários e isolados, dois de nós juntos significa que haverá apenas um, como naquele filme. Mas formamos grupos com os Sacis, mapinguaris, outros caruanas e com os orishas, pois temos problemas em comum nisso que uma vez um anjo chamou de xadrez celestial.

Os outros

Sacis são bons camaradas e ótimos comparsas, mas são espertos e podem acabar te roubando, por diversão, os Terijaguas fariam isso por poder mesmo e por isso não confie neles. Curupiras são uns fiscais de tudo que você faz e só eles se acham os “caruanas de verdade”, Loisons, sombrios e sem consciência de si, Mapinguaris, ande com eles mas fuja quando ver o monstro que há neles, botos e iaras, aí você sabe com quem andar para se divertir, deixe eles seduzirem todo mundo e vá para o carteado.

Nosso objetivo

Primeiro viver, depois aproveitar a vida, depois chegar ao fim quando eu me tornar um deus vivo e só, não se precisa de muito mais quando você pode fazer o que quer, enquanto isso tire proveito e esqueça essa coisa de certo e errado, seguimos uma moral cigana, existem os ciganos e os gadjis os ciganos são uma irmandade que se respeita, somos uma irmandade também, temos um inimigo em comum, só não se esqueça que todos querem te puchar uma perna.

Mapinguaris

Quem somos

Essas são as palavras de um velho que buscou sua própria morte, e os pesadelos que tenho hoje e as lembranças antigas que aparecem dia após dia na minha mente me levam a pensar que eu não seja mais humano a muito tempo. Falam de Tau, o espírito das trevas, que seduziu e raptou Kerana a mais bela mulher, a torturando e violando por 79 luas dentre as quais ela gerou Aho Aho, uma criatura monstruosa que habitava as selvas e colinas e devorava homens. Aho Aho criou manadas com sua prole, somos os Sasquats, Ahores, Mapinguaris e dizem que um de nossos membros se isolou no himalaia. O isolamento é o destino de nossa condição monstuosa.

Quando Poracy destruiu Aho Aho e seus irmãos, Nhanderu nos deu a missão de proteger as selvas e colinas, quando ocorreu a Separação ele nos protegeu em Pindorama, onde nos espalhamos e vigiamos e punimos os homens à noite, quando o homem branco chegou nos aliamos a anhangá e partimos para o estermínio do homem branco e dos nativos que se aliaram a eles, somos criaturas selvagens, usamos nossa fome canibal para limpar a floresta, e enfim quando pindorama estava inacessível e dizem que o Saci fez aquela estupidez de tentar enganar o deus da morte nós nascemos, somos aqueles que se isolaram para morrer nas selvas, possuídos por espíritos canibais, nossa forma encantada é diversa mas junta os horrores e temores da humanidade, a selva e a animalidade, um corpo gigantesco e desproporcional, garras e pelos, presas e bocas, temos diversos normes, mas prefiro garra curvada, por isso no antigo idioma me chame de mapimguari.

Nossa organização

Somos solitários, já que o isolamento é nossa sina, já deveríamos estar mortos para a humanidade e por isso somos andarilhos errantes, mendigos, caminhoneiros e eremitas, nossa fome põe em risco todos que nos cercam, mas temos uma missão ancestral, devemos proteger as selvas, é nosso trato com Nanderu, embora alguns estejam na confederação, majoritariamente seguimos Anhangá em sua anhangaúna, somos espíritos antigos e devemos devolver essa terra â sua ancestralidade,nossos instintos bestiais nos colocam assim, alguns de nós são caminhoneiros, outros vagam de cidade em cidade, fazem trabalhos temporários enchem o tamque e a barriga e partem.Somos velhos condendados.

Os outros

Sim, agimos junto com curupiras, mas eles são demasiado arrogantes, acham que são herois ou humanos, talvez porque decendam do mais humano dos filhos de Tau, Yacy Yatere, se vem com os grandes defenssores das selvas e nos tratam como monstros caducos, os sacis são misteriosos e iincosntantes, as vezes brincalhões e as vezes demoníacos e maus, não somos maus, apenas selvagens e canibais, eles são destrutivos, yaras e botos se perdem em seus jogos, são incontantes como a lua, porque nasceram de yaci, somente os Caipora são grandes companheiros, pois guardam a animalidade e não da maneira pervertida dos kurupis, esses violadores imorais.Sobre os Luisons eles são próximos de nós pois entendem a morte e nunca vi um Teju-Jagua, mas são sombrios e misteriosos, fazem pactos estranhos e cultuam deuses monstruosos e destrutivos, por mais que neguem isso. Sim os Igpupiaras são como nós,são os protetores das aguas, assim como somos das selvas, mas possuem requintes de crueldade e estão aliados às monstuosidades cultuadas teplos tejus, querem um domínio monstuoso sobre o mundo e não devolve-lo a sua origem natural.

O que queremos

Um retorno a um estágio primitivo, aos reais desejos de liberdade de um mundo natural regido pela lei da selva, o fim da arrigância da humanidade, com seus brinquedos e sua tecnica, um retorno à felicidade da selva e da harmonia com a animalidade selvagem de todos nós. Levar a humanidade entender que é parte de um todo, e que a morte é parte deste todo, que a tecnica, que as mudanças levam o mundo à sua destruição, que o paraíso já existia na pangeia e que violamos isso.

Matinas

Quem Somos

Vem com essa velha que ela vai te dá um presentinho minha filha. Essa velha fiticeira herdou um agrado que veio com o a noite.Essa não é minha forma verdadeira, é minha forma, por dizer, encantada, mas ela afasta pessoas que não quero ter contato, e essa predileção é comum entre as Mantinas, por isso os boatos dos Caruanas que temos o poder de nos transformas em Jovéns lindas, na verdade somos essas jóvens. Verá que a beleza é uma maldição e escolhi você porque a beleza o foi para você, vilada pelo pai, abandonada por aquele que a engravidou, mas sua condição não é incomum e nossa dádiva é dada a mulheres feridas pela beleza e pelo amor, onde a frieza e a feiura se tornam uma benção. Deixe eu te contar uma históra. Dizem as más linguas que o encantado, aquele moço bonito que sai das aguas, seduziu uma cunhã chamada ceuci. Ceuci caiu de amores e se deitou com ele, e como aquele safado é bonito! mas ele a abandonou, como abandona a todas, porque é a sina dele e só hoje eu entendo. Ceuci chorou durante 7 luas amandiçoando seu abandono, sabia que trazia um filho dele e dizem que ficou louca. A furia pela vingança a levou ao Pântano e lá invocou aquele que tinha caído e estava sedento de vingança, Jurupari. Você nunca ouviu falar dele mas vai trabalhar pra ele e ele vai falar com você. Ceuci matou o filho do boto e bebeu seu sangue, pedindo para jurupari que leve o pai da criança. Jurupari enviou seu emissário, uma ave negra como a noite, era um espectro, um coisa ruim, uma ave agourenta chamada Mantina Tapera. A mantina entrou dentro do coração de Ceuci que ficou negro e imunizado de todo amor que sentia pelo boto e ela ganhou o poder de comandar as forças das trevas e se transformar no passarinho. Eu estou velha, mas tenho que passar minha sina, você vai ficar velha e sua beleza vai muchar e nenhum homem vai te querer, esse é seu poder e você verá isso como uma benção, tanto que com o tempo vai preferir viver nessa forma do que na sua forma verdadeira, nenhum homem vai te fazer sofrer mais. Eu vou matar esse passarinho e você vai ver a sombra dele entrando no seu coração. Jurupari vai falar com você poque um espectro dele vai habitar o seu corpo e você vai ser um instrumento de vingança. Não, você não vai ficar velha e encurvada para sempre, apenas quando for utilizar seus dons especiais, ou se assim vovê preferir, mas vai preferir, essa será sua “forma encantada”.Tarde de mais para arrependimento filha, o que está feito está feito.

Nossa Organização

Se isole minha filha a vida não é boa para uma velha sozinha, ainda mais mandigueira. Os servos das trevas vão te auxiliar e vez por otra vai aparecer uns sacis pedindo ajuda e te chamando de prima, irmã, mãezinha e você vai ajudar os coitados eles são jurupari como você, e por ultimo nunca negue fumo a um pombero.

Os Outros
Somos muito amigas das anaburuku elas são como nós, as pomba gira e os exu as veis ajuda nois também e nois agradece, tem os caboclo e tem os curupira, caipora e todo tipo de gente do mato, só não confie muito nos boto, só eles consegue seduzi nois. Tem também os anjos alados e os chifrudo não chegue perto deles, a gente fala é com as alma penada e com o povo do mato, embora alguns chifrudo tem algo a dize as veis. As veis nois conheceu as irmã de Luvith ele as ajuda a gente quando dá e nois ajuda ela e os vampiro strigoi.Mas esses cara do estrangero é cheio de quere passar a perna nos otros, mas eles não é páreo pra nois não, nois sabe das mandinga da terra mais que eles.

O Que queremos

Ajudar as alma que precisam de vingança, as virgens enganadas, os doentes, aqueles que querem destruir alguém. Mas em especial nois ajuda nossos irmão do mato mesmo.

Loisons

As sombras da morte que habitam os cantos remotos exalam a canção da lua. Si eres Luiso o Loisón. Perdon tentaré hablar en su lingua. Estou aqui a muito tempo,Sou a sombra de uma velha maldição, sou o espírito da morte, o amaldiçoado. O desconforto que causo em todos que estejam próximos a mim é uma das expressões desta maldição. Dizem que quando Kerana deu a luz a seu último filho uma estrela brilhou no céu anunciando o fim da maldição, todo o mal havia sido criado e a encarnação final do mal era um cão devorador de cadáveres, meio simio, meio lobo, aquele que seria tomado por uma fúria brutal em toda a lua cheia e transmitiria sua maldição adiante. O filho da morte, o rei dos mortos. Por isso estou aqui, e perdão se te aquaquei à noite na saída do bar, as cidades de fronteira são terríveis. Deixe te falar mais sobre sua maldição, a sombra da morte nos persegue, somos imãs de toda sorte de espíritos, e eles nos procuram por suas pendências, somos assassinos de aluguel e justiceiros, esta é nossa sina e não temos como escapar dela. Os espíritos daqueles que matamos vagam na sombra da morte buscando nossa destruição, esse é o sentido de sua redenção, nosso impeto de violar sepulturas quando tomados pela fúria da lua é nosso tributo a Loison, quando ele toma posse de nosso corpo, e ele falará com você o tempo todo, em sonhos destrutivos e pesadelos inimagináveis, o levará a destruir tudo e por isso é melhor se isolar, você está vivo, mas morreu para o mundo dos vivos, fale com os mortos, eles são agora seus companheiros e aos poucos você verá que são seu exército também, você os serve, mas é o senhor a quem eles prestam tributo.

Nossa Organização

A Condição de nossa maldição nos impõe uma sina, vagar pelo mundo,solitários em busca de nossa redenção. Somos forasteiros, el Capelobo, la bestia, nossa presença provoca desconfiança, incomoda los animales, mata las pequenas plantas, somo los mensageiros de la muerte. Haciemos la limpesa e por isso cuando nos encontramos tomamos um mate, somos solitários por condicão, não escolha, e preciso agora de sua ajuda, el fazendeiro ordenó um massacre contra la tribo, quatro crianças foram muertas, vamos fazer uma visita à casa dele em breve. O sangue derramado se junta à terra e não pode ser subjuldo, a morte chama a morte e somos a expressão dessa velha lógica.Enxergamos o mundo dos espíritos e ele é angústia e dor, a terra chora quando é regada de matéria putrefata. Los muertos ressurgirão no dia do juizo. Vez esta arma que guardo comigo, será el instrumento de la justicia, permitiré que la vítima adentre mi cuerpo para fazer-la. Vamos.

Os outros

Em minhas andanças conheci outros como nós, portadores de uma velha maldição, os filhos de Licaon, e somos semelhantes a eles, por isso por vezes andamos em conjunto, os filhos do guará também, mas de qualquer forma eles as vezes nos consideram “infectados” e nos caçam sem trégua. Há aqueles que andam entre os vivos e os mortos, se chamam Orishas e devo admitir que fizemos alianças profundas com as Iansãs, apesar do temperamento explosivo elas são as rainhas dos mortos e com as Nañas que são as ceifadoras dos galhos podres da árvore da vida, nossa ligação com o inferno vai além das castas condenadas de Jurupari e abrange também uma aliança sólida com os Alastores, de resto entre os chamados Caruanas, apenas os mapinguaris nos entendem e os Sacis nos veneram, outros nos temem ou sempre manifestam algum tipo de desconfiança ante nossa presença.

O que queremos

Devolver o equilíbrio na roda da vida e da morte, cumprindo a sina de que o sangue derramado na terra clama por sangue. Somos os emissário da justiça dos mortos sobre os vivos.   

Kurupis

No se assuste garoto. Sei que em paraguai por horas se fala de um monsto que viola las criancitas, que tem un enorme, bien , no es "el intrumento de un cabron" como dizem,ves que sou una garota, é um tentáculo astral, como el cordon de plata, pero parasita, ele suga sus fantasias e alimenta meu poder, sale do que los indus chama de chakra inferior, e te traje aqui pois soi tú mamá, el grande escorion também és um de nossostros, porque conseguimos antar en las paredes como una aranha. Bien, en paraguay somos conocidos por Kurupis, pois somos hijos del de Kurupi, el violador, el hijo amaldiçoado de tau e querana que nasceu con un apetite incontrolável, el monstuo caliente que matava en cada relacion, el terror de los bosques, aquel que fue vencido por kerana e exilado deste mundo, dejando su prole de hijos del abuso, pero que hicieran un pacto com Nhanderu e se tornaram defensores de la fertilidad, bien...a las vezes no conseguian segurar sus instintos, como tambien no conseguimos. Quando la tierra magica se tornou un sueño, fomos jugados nel mundo del muerto e atraídos por cuerpos calientes, pero muertos, animanos estes cuerpos con el fuego e sensualitá. Pero nuestro apetite los faz salir de la societad. Juan. Eres mi hijo, soy su madre, eres un hijo de la lujúria, e se tornará un curupi, una criatura deformada, que vagará pelos campos, logo que inicies su puberdad, pero lembres que no és una maldiccion, yo no puedo resistir a los hombres como ustede no poderá resistir a las mujeres y quien sabe a los hombres tambien, yo sou una caruana, e consigo vivir entre los humanos, ustede és un caruá e no puedes, la deformidad és su marca.

Nossa organização

Nós Kurupis escondemos e protegemos nossas crias, os curupis, os humanos são maus com eles pelas lendas espalhadas, formamos famílias isoladas e saímos à noite para a caçada. Nós kurupis perdemos nossa essência e precisamos nos alimentar de fantasias e sonhos pervertidos que as vezes levam as pessoas à loucura, nosso tentáculo entra pela boca ou qualquer orifício e a vítima entra em estado catatônico enquanto sua mente exibe suas fantasias mais sujas, então sua energia (PMs e PVs) são sugados, a vítima desmaia e acorda no outro dia exauta, os curupis possuem um tentáculo físico, que rasga seu períneo e penetra com um ferrão afiado na vítima sugando sangue (PVs), curupis não possuem poderes, apenas a maldição, e perdem vitalidade todos os dias (3PVs por dia). Mas vivemos e cuidamos de nossos filhos e a perca de cada um fere nossa própria essência (um curupi morto significa uma perca de 3 pvs permanentes ao kurupi).

Os Outros

Nossa obsessão com nossa cria e a forma como somos caçados nos leva a procurar apoio em outros como nós, caruanas ou caruás, os fragmentos de memória demonstram tempos de cooperação e guerra, mas neste século XXI todos estão apenas cuidando do seu, a guerra não é mais contra o homem branco é a favor dos povos originários, é contra a cidade de prata e seus anjos colonizadores que nos chamam de Succubus e Incubus, isso fez com que conseguíssemos apoio entre eles, outros são os botos e iaras, mas eles são melhor aceitos e não entendem o horror de nossa condição. Os curupiras, mapinguaris nos protegem, porque nós somos velhos irmãos, mas há algo doentio nos mapinguaris, uma vontade de ser monstro e um orgulho disso. De resto Os loisons estão ocupados demais em sua maldição, os terijaguas em sua ganância, os sacis preferem as cidades e elas não são seguras para nós e temas Matinas que por vezes nos visitam e prestam auxílio. Somos condenados caçados tentando nos esconder nos campos e pântanos figindo que somos fazendeiros. E nunca devemos deixar vivo um humano que ver um de nossos filhos, isso pode ser fatal.

O que queremos

Queremos viver em um mundo onde sejamos aceitos como somos e possamos criar nossos filhos com segurança, ser livres para ir a qualquer lugar sem sermos caçados pelos humanos ou pelos alados. E por isso lutamos junto aos outros que são como nós.

Imbaíbas

O que somos

Devia contar os fatos ocorridos quando fui contratado e tudo que se passou. Não entendia o que levaria um coronel a se preocupar com uma velha mandigueira, mas um matador não questiona, ele não é o assassino mas a arma. Sei apenas que aquela preta formosa era a velha, e só ví quando aquele passaro preto do capiroto desapareceu entrando dentro de mim. Imagens me passaram pela mente, genocídios e um desejo de vingança. Agora sei que sou um fantasma, a forma da morte brilha em mim quando a força do imbaíba que agora vive em mim fala. Agora eu sei que sou o próprio capiroto, os indios me chama Mbaiba ou imbaiba. Carrego comigo a maldição de Mbai Aib, sou a ave agourenta portadora da doença. Continuo um assassino, mas agora somente tenho um contratante, sou um agente das forças caídas quando os alados nos relegaram ao esquecimento. As memórias do imbaíba ainda batem em minha mente, um ódio incontrolável que me fez matar o coronel e sua família, por isso ando solitário.Sou um corpo vivo que carrega um fantasma de jurupari, ganhei uma sina e vou segui-la até a morte quando minhas memórias junto ao espectro habitarão outro assassino como eu.

Nossa Organização

Somos caçadores solitários embora falamos o tempo todo com os espectros, somos ligados de forma direta às mantinas elas tem a chave de nossa maldição, elas são as portadoras de nossa condição, as guardiãs dos segredos que permitem habitar um corpo com um espectro e por mais que tenha ódio não consigo me voltar contra elas, o espectro não deixa. Muita coisa muda, podemos nos tonar pássaros negros, isso ajuda a fugir e entrar despercebidos em lugares bem vigiados. Somos assassinos perfeitos e se a encomenda não for rápida ainda podemos utiizar de doenças para fazer o serviço. Um Imbaíba sempre auxilia outro e o Espectro por vezes nos faz cooperar com os filhos de Kerana embora eles sejam a expressão direta de forças selvagens incontroláveis. Somos a expressão de um povo chacinado e caído eles de forças naturais que foram subjugadas. Nosso ódio é único e nosso povo precisa de uma restauração da existência natural.

Os outros

Certo, sei da existência de outros, mas eles não são, em sua maioria, espectros vingativos dos mortos em corpos vivos, mas espíritos da natureza. Somos o que as Mantinas e os Sacis São, elas as sacerdotizas, eles os guerrilheiros e nós os finalizadores.Muitos dos velhos espectros hoje se encontram nas linhas da Quimbanda, são chamados de Exús e Pomba-Giras eles são nossos aliados nessa guerra ao mesmo tempo que contamos também com a ajuda dos demônios do inferno, em especial com os alastores, embora haja no inferno um lugar lá chamado Reich que deveria ser Obliterado. Os Iwas Phetro também são aliados importantes, guardam o espírito de rebelião de seu povo e como nós eles querem o fim da supremacia da cidade de prata e do domínio branco.

O Que queremos

Ser o instrumento da justiça, a arma que atira, a sombra da morte que limpa a terra para que novos frutos floresçam, aquele que matará aqueles que impedem o retorno do antigo domínio de Arequa e que o relegaram à sua condição.

Igpupiaras

Nascemos do ventre putrefato de Mboi’tuí, a serpente papagaio, quando Kerana destruiu o antigo deus dos cursos dágua, sua estrela aponta no céu predizendo o dia de seu retorno e enquanto isso somos seus guardiões.Habitamos os mangues putrefatos e se hoje você está aqui é que com sua condição você ganha uma missão, nossos filhos perdidos são amandonados e caçados sem trégua quando começam as primeiras transformações, e a fome. Sim sentimos um apetite incontrolável por extremidades humanas, andamos sorrateiros, nos locomovemos por canais de esgotos e sabemos a localização de cada humano, eles se movem como ratos sobre nós. Mantemos o velho juramento, a Anhangaúna ainda vive em nós e destruiremos a civilização do homem branco, controland...quer dizer direcionando os indígenas a um novo império que se contituirá quando aquele que dorme além das estrelas retornar e reinará com sua cria sobre a face da Terra. Nunca fomos Caruanas, eles se esqueceram de nós e nos abandonaram, outrora tínhamos uma aliança, além dos mapinguaris e caiporas poucos se lembram dela, eles dividiram sua essência com mentes humanas, se tornaram fracos, são incapazes de lutar contra o mal que assola essa terra e nós somos o que sobrou dos velhos antigos. Com nossos olhos profundos e nossa pele cadavérica, mas precisamos dos humanos, nossa reprodução é complexa, exige que nos relacionemos com eles, assim utilizamos nossos poderes de controle, nos embebedamos em orgias de fezes e sangue, a loucura é um sitoma daqueles que sequestramos, mas é porque a mente humana é deveras frágil. Você tem 12 anos, as transformações começaram, em pouco não consiguirá mais viver entre eles, viemos te acolher. Somos os negros d’água, os papa figos e uma série de outras assombrações, guardamos um espírito canibal com predileções particulares em nós.

Nossa Organização

Somos unidos e protegemos nossas famílias enquanto nos movemos pelo subterrâneo e nos escondemos nos pântanos putrefatos, buscamos humanos e protegemos aqueles que geram nossas crias. Nossas orgias doentias e cultos de morte, onde sacrificamos pessoas e bebês humanos são reconhecidos com terror por aqueles que viveram para contar, ainda que por pouco tempo. Somos empenhados em limpar essa terra e por isso vigiamos a todos. Nossos humanos domin...quer dizer aliados nos mantém informados de tudo que se passa na superfície e trazem mulheres e crianças para nós. A muito tempo nos confundiram com as Iaras, na verdade elas se desculparam de sua natureza sanguinária atribuindo sua culpa a nós, verá criança que a natureza é a-moral, a moralidade é humana e você será cada vez menos isso.

Nossos Aliados

Apesar das rivalidades internas nos aliamos com as Iaras e Botos, temos preocupações em comum com aqueles que se deixaram corromper em sua humanidade, abandonaram sua causa e advogam para todos os lados. Essa proteção aos corregos, lagoas e pântanos também nos dá por vezes o apoio daqueles traidores dos curupiras que logo se aliaram à Nhemongaba. Somente os Mapinguaris conhecem a fúria da natureza e o ímpeto de restaurar a unidade natural em sua fúria e sanguinolência. Nosso séquito não para aí, os pajés nos temem a muito tempo, somos os monstros da água, mas o mesmo não se aplica ao débe...quero dizer brancos. Um secto deles, chamados de Ordem de Dagon nos prestou belos serviços, acreditam que somos crias de um antigo deus polinésio e cultuam a esta entidade. Muitos possuem uma natureza semelhante a nós, não percebem que o que nos une é simplesmente um nojo da humanidade e o fato de descender-mos de antigos deuses. Bem, utilize isso para os manipular. Temos irmãs formadas de trevas, vermes oriundos do mesmo ventre da mãe serpente, gigantescas serpentes negras como a noite que outrora foam chamadas Mboi’unas, elas guardam os rios e obedecem a nosso chamando. Também temos influência no conselho, os filhos de Noraci, Mojus, sibilam nas sombras em nosso auxílio.

Nosso objetivo

Nosso objetivo já foi proteger os cursos d’agua, mas em puco não haverá nada a salvar, nosso impeto se volta pela destruição, destruição deste mundo que matou nosso protetorado, somos a celebração da velha aliança.

Iaras

Sim menina vem aqui com a titia. Eu vou te contar uma história bem antiga, dizem que somos filhas da lua, que a deusa yacy ou Arasi nos criou para guardar os cursos dagua, bem também dizem que somos filhas de Yembo, Mama Quicha e uma vez um cara de São Paulo falou que somos uma mutação. Balela! somos as sereias e yaras, somos o que restou depois da ruptura, e somos as fêmeas do povo boto ao mesmo tempo, nossas primas do caribe ainda exibem sua forma original, mas de certa forma nós ficamos pra traz. Tá deixa eu puxar mais uma carreira e te falo direito o que somos. Somos um povo encantado criado por Yacy, e como os curupiras protegiam as florestas nós protegíamos os rios e lagos, nos relacionamos e procriamos com igpupiaras o que rendeu em algumas de nós a sede de sangue, yacy nos deu de presente o dom da sedução e um canto melancólico e sedutor, também nos reproduzimos com botos, não há como resistir ao seu encanto e aura de mistério. Geramos com os botos meninas que herdaram uma metamorfose parcial, não adquiriam a forma de boto mas nossa metade mulher,com uma cauda de boto. As yaras-botos sempre foram separadas da porra de pindorama, e eu vejo pindorama em cada orgasmo que tenho cheirada, é um paraíso perdido que nunca retornaremos, quando ocorreu a desgraça da ruptura vagamos no limo da morte e lá encontramos com os Orishas mortos, voduns, os eguns e eles nos aceitaram, podemos viver no mundo dos mortos naturalmente. Quando os botos se submeteram ao ritual na nos andes nossas filhas retornaram a nós, e preferimos salvar mulheres perdidas e abandonadas lhe concedendo essa nova vida. Eu mesma fui morta quando aquele cretino que me viciou e fez eu me prostituir me deu aquelas sete facadas, filho da puta, se eu não tivesse sido habitada pela yara eu tava fudida apodrecendo num buraco qualquer, a yara me deu o poder de estrangular o filho da puta e voltei à vida com tudo. Meus poderes me ajudaram a reconhecer os crápulas e posso dizer que sei tudo que acontece nessa cidade suja e podre. Olhe a baía, minha parte yara chora de tristeza ao saber que fizemos isso com um presente tão belo da deusa lua, essa escuridão negra já abrigou vida um dia e sua sujeira reflete a sujeira dessa cidade imunda, vamos para copa encontrar as meninas, olhar para esse lodo negro me dá vontade de chorar.

Nossa organização

Os filhos da puta sempre falaram que onde estamos geramos desarmonia e que uma de nós não consegue confiar em outra, mas é mentira. temos profundos laços de solidariedade entre nós, apesar do que dizem, nossa rede de contatos cobre cada esquina suja desse país e mesmo os hoteis de luxo onde encontramos aqueles magnatas cheios da grana. Só nos perdemos um pouco das selvas e preferimos as praias e grandes cidades. Talvez pelos hospedeiros que preferimos, de qualquer forma adquirimos um ódio profundo a toda exploração da mulher, o assassinato das travestis, os gays que morrem nas vielas escuras e as meninas estupradas diariamente nesse país.Yembo possui uma grande ligação conosco agora e nos pede para proteger nossas meninas. Não somos todas putas, mas somos todas divas e a noite é nossa morada como a lua realça nosso brilho.

Os outros

Os botos são profundos, misteriosos, mas pra te deixar de barriga e vazar é daqui pra alí, ainda bem que estamos mortas, mas não se apaixone por eles, por mais que seja impossível...Os Sacis, bem os sacis são nossos parceiros, as lendas contam que são também nossos filhos com o primeiro saci, tão escondidos e mal vistos eles já salvaram o dia mais de uma vez, nós somos o serviço de informação, eles os guerrilheiros, Curupiras e Caiporas são importantes, toda vez que um desgraçado montar um puteiro no meio da selva e leiloar a virgindade de uma menina de 11 anos eles vão te chamar e te ajudar, eles também vão te falar sobre aquele agrotoxico que está poluindo as nascentes ou daquele descarte clandestino de esgoto industrial no rio, somos aliados desde a época de pindorama, a mesma aliança não conseguimos manter com os ipupiaras, eles se tornaram loucos e assassinos, seguir anhangá aumentou o ódio deles a humanidade e o mesmo ocorreu com os mapinguaris. Temos relações especiais como os feras ainda, os Amazonas continuam nos procurando e nos auxiliam em nossas investigações, se eles existem? claro, mas uma ave que atravessa paredes e desaparece conseguiu se esconder mesmo de seus pares, Os jaguares são nossos exército e líderes saíos e os jacaré nossos conselherios, só me bate uma tristeza profunda vendo que os guará está desaparecendo, se tornando loucos e irracionais, a ameaça de extinção os levou a ações terroristas irresponsáveis e ultimamente na hora de explodir uma fábrica ou incendiar uma plantação de soja eles não pensam se há trabalhadores no local,tá um aunkê me falou que são apenas algumas tribos deles.Bom sobre os Orishas e Iwas, nos ligamos muito nos último século a eles, Iemanjas, Oshuns e Iansãs são nossas companheiras de batalha, pombas-giras e exus nos auxiliam embora no mundo dos mortos fassamos parte agora da linha das aguas na umbanda e nossos principais parceiros sejam os marinheiros.

Nosso Objeivo

É engraçado falar em objetivo em um mundo como o nosso onde todos os objetivos foram perdidos. vivemos em um mundo sem esperança e lutamos uma guerra perdida todos os dias contra a exploração sexual, os abusos, as agreções realizadas em pró das religiões patriarcais. As sacerdotizas de Yacy, que foram chamadas de Icamiabas são muito raras hoje em dia, o homem estupra a natureza como estupra suas mulheres. É isso, apesar de lutarmos uma guerra sem esperança não podemos parar de lutar, isso é nosso, somos a junção de almas sofridas com antigas entidades protetoras e caídas.

Curupiras

Siga meus passos em direção ao segredo da vida, a selva, a ancestralidade, a veia selvagem que ainda pulsa no coração do homem, a plena liberdade. Você é uma garota da cidade e esse é nosso terrítório real, a chama do fogo imersa em selvageria já aponta em seu coração, esse é nosso lar. Eu posso ser seu professor de políticas agrárias, mas assim como aqueles traficantes te fuzilaram quando você se aproximou em sua trilha da refinaria de coca, eu fui cercado em uma tocaia e morto por jagunços de um madeireiro calndestino, temos uma não-vida, uma vida animada por um espírito ancestral e por isso somos caruanas, o fogo selvagem brilha em nossos olhos e inflama nossos cabelos, nosso lado animalesco faz crescer pelos em nossas pernas porque somos curupiras, você como tempo tomará as lembranças do espírito como suas e sua fúria melancólica e selvagem será cada vez mais sentida.  A muito tempo meu povo protegia essas paragens, fui chamado de O Selvagem, O caçador. E embora faça muito tempo os caçadores do norte ainda ouvem meu nome com profundo temor. Esse é nosso continente, nossa terra, somos os responsáveis por isso tudo, e se está desta forma é somente nossa culpa, fomos fracos e deixamos que eles façam isso. Mas a caçada ainda está em nós, somos o espírito da caçada, predadores dos predadores, os protetores do jaguar e da vicunha, da sussuarana ao Caititu, chegamos ao topo dos andes onde fomos chamados de Anchimallen e no interior dos pampas onde nos chamaram Yastay. Se um dia fomos chamados de filhos de yacy Yatere, filhos do sol, filhos de guaraci, de anchi malguem (A mulher do sol) é que somos os filhos do deus das peças e da travessura,elas sempre nos ajudaram a despistar nossos adversários e leva-los à morte certeira.

Nossos Grupos internos

Yacy Yatere teve uma ´serie de filhos e eles hoje dividem nosso povo em quatro tribos.
Curupiras: Como eu e você, descendentes do primogênito de Yacy Yatere, que nasceu com seus pés virados para trás e os cabelos e olhos em fogo,  como protetores das mátas e caçadores dos caçadores.

Bolaros: Descendentes do segundo filho, que herdou as caraterísticas sombrias de seu avô Tau, uma criatura humanoide e pequena, com os pés virados para traz. uma pelagem negra cobrindo todo seu corpo, presas afiadas e um apetite voraz por cérebros humanos, poque ele era o destruidor, o perigo que se esconde na escuridão, até hoje nossa relação com eles é problemática eles são a essência das trevas, os demônios negros de pés invertidos, os agente de Tau na destruição de tudo, mas seu impulso destrutivo ecoa com mais força sobre o que chamamos de civilização e por isso ainda trabalhamos juntos.
Curajy-Yaras: Descendentes do terceiro filho, que nasceu com a pele excessivamente branca e com cabelos em chamas sendo agraciados por Nhanderú a nunca errarem um disparo e a capacidade de reproduzir o som dos animais, são protetores das aves e muitos aprenderam a adquirir asas e a voar. E as
Capotiras: Que nasceu como uma menina de 12 anos, com cabelos dourados como seu pai, uma profunda timidez e a capacidade de se tornar invisível que a fez guiar caçadores a terríveis perigos e se safar com maestria.
Mas somos todos curupires, agora divididos por alianças que não fazem mais sentido, enquanto nós, curupiras ainda insistimos na velha aliança com os brancos buscando uma melhor observação, agora com radares das áreas naturais, nossos irmãos bolaros seguem os caçando sem tregua, somos o que os brancos chamam de velha nobreza dessa terra e devemos guiar nossos irmãos caruanas em nossa força e coragem.
Nossa organização

Possuimos uma grande rede de roteamento das regiões selvagens do terrítório com a qual contamos com apoio dos jaguares e guará, estamos em todos os conflitos agrários nessa terra e temos agentes infiltrados nos movimentos camponeses, daí a opção por praticar agricultura sustentável. Agimos em Ongs nas cidades, sabe o greenpeace, somos os principais operadores deles na américa do sul, como nossos irmãos nunehi na américa do norte. Nossa guerra agora ecoa nas sombras e ainda temos a fúria incessante operando dentro de nós, somos invisíveis aos brancos, embora o povo do campo sempre soube que estavamos por perto, Araguaia, Rio madeira, Universidade federal do Tocantins, Acre, mesmo nos cantos mais remotos, nas selvas, ongs, universidades esperando para atacar. Mas agimos furtivamente pelas sombras.

Os outros

Falei dos Jaguares e Guará mas nossa aliança com os outros fera ainda é marcantes, além deles reconhecemos nos Mapinguaris nossos irmão e grandes guerreiros. Somos os responsáveis pela existência dos Caiporas eles foram nossos soldados, nossas crias, foram criados para suprir nossos exércitos e hoje estão tão isolados e distante de nós, há demônios também, juruparis, kupendiepes que por vezes nos prestão arquivos e no fim nos aliamos também com alguns Orishas chamados de Oshosis.

Nosso objetivo

Defender as grandes reservas e integrar o povo à natureza, como proferiu Movotizin, nosso grande herói, fundador da nhemongaba, embora os bolaros se juntem aos caiporas num projeto de proteger esse mesmo meio contra todos os humanos. Nossa batalha não termina enquanto houver uma madereira clandestina, enquanto nosso povo for assassinado pelo exérccito e por jagunços. Perdemos força em brasília e estamos buscando reconquistá-la, possuímos membros em algumas assembléias legislativas, vamos continuar agindo nas sombras. Somos poucos mas bem organizados.  Observe aquele carro, trafico, refinarias clandestinas de coca, madereiras inescrupulosas, grupos de extermínio de índios e seringueiros, grileiros, biopiratas e grandes coorporações industriais inescrupulosas são os problemas que enfrentamos agora.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Caiporas


Você foi escolhido para uma velha missão. Somos vigilantes das selvas e protegemos a caça e os animais, somos os espíritos da mata, caaporã, somos herdeiros de uma velha designação. Dizem que com a chegada do homem branco os curupiras já não conseguiam cumprir sua missão de espíritos vigilantes das matas, anhangá ordenou então que lhe levassem crianças humanas. As crianças sequestradas pelos filhos de Yacy Yatere foram dotadas de uma nova natureza, animalesca e selvagem, gerando os primeiro caiporas, viveriam entre os dois mundos, o mundo dos espíritos e dos homens, animalescos e e espectrais. Somos de fato os primeiros encantados, Caruanas e por isso não mudamos nossa condição, apenas damos nossa sina a novos seguidores e somos a maioria nessa selva. Yastays e Caiporas desta terra.
Nossos irmãos ganharam força, mas seguimos vigiando, somos acometidos por um instinto bestial dado a dádiva de Anhangá, que por vezes nos leva a estados de fúria incontrolável. Escolha seu porco do mato, ele será sua montaria, Tenos passagem livre para o mundo dos espíritos e embora isso permita que você desapareça como uma assombração te confronta com os perigos do outro lado. Também temos uma maldição, nunca conseguiremos nada, a dádiva de Anhangá nos separou definitivamente da sociedade humana, somos páreas, Perseguidos por um azar horripilante sempre que nos desviamos de nossa missão. Ouça esse velho caçador que éssa é a sina que ele te impõe agora, você está condenado a caçar aqueles que foram como você e proteger as crias daqueles que caçou. Dito isso siga seu rumo e saiba que nunca mais conseguirá viver entre os homens.

Nossa organização
Somos caçadores e vigias, nos comunicamos por meio do mundo dos espíritos e realizamos assembléias para decidir as melhores formas de patrulha, e para caçar nossos pares enlouquecidos aos quais chamamos de kure-rus. Ao sermos tomados totalmente pela fúria entramos em uma sede insaciável de destruição que ameaça as próprias selvas e matas. Agimos muito junto com nossos antigos raptores, os curupiras, kuraji yaras e cia. Mas eles mudaram mais do que nós e não precisamos mais deles para passar a sina adiante, a maldição do loison nos dá o poder de simplesmente transferir o espírito do caipora no limbo a um corpo moribundo e escolhemos aqueles que caçamos, punindo-s por suas transgressões com nossa condição.
Os outros
Há uma camada de espíritos chamados boiadeiros que agem conjuntamente conosco, o mesmo se diz sobre os caboclos, a maldição do caiporismo nos restringe à mata e curupiras são nossos principais aliados, além de demônios que servem a Anhangá, chamados de Kupendiepes. Os Mapinguaris nos entendem e entendemos eles, são nossos aliados constantes. E nunca confie na porra de um Saci, são traiçoeiros e mais inconstantes que nós.
Forma encantada : Caiporas possuem aparência de humanos peludos em estado de decomposição com um fogo espectral em torno deles, conseguem tocar animais ou humanos e transferir sua essência para criar uma montaria, o porco do mato espectral possui as caracerísticas de um queixada e obedece totalmente aos comandos do caipora. A dominação é realizada em um teste de Will x Will.
Benção: Empatia Animal. Caiporas são capazes de avaliar o estado físico e emocional de um animal apenas com um olhar. Com um teste de PER eles podem sentir se animais nas proximidades estão sendo ameaçados;
Maldição: Código de Honra. Todo Caipora recebe de Anhangá o dever de proteger os animais. Em consequência disso eles devem obedecer a um código de honra que implica em jamais ferir ou deixar ferir uma femea grávida ou que esteja cuidando de filhotes. O personagem que violar o seu código não poderá recuperar pontos de vontade até que se redima perante Anhangá.
caiporas
Nível 1 – Comunicação. A entidade consegue se comunicar com animais silvestres .
Nível 1 – Caipora. Assume a forma de Caipora. Nessa forma ele pode dominar um porco selvagem e faze-lo aumentar de tamanho para que se torne sua montaria. A velocidade do animal é multiplicada pelo nível da Forma Encantada do Caipora.
Nível 1 – Toque de Anhangá. O caruana carrega consigo as energias vitais de Anhangá e assim consegue curar animais e até mesmo traze-los de volta a vida. Em termos de regras para cada nível de personagem o caipora consegue curar 1d6 de dano em um animal. Para ressuscitar um animal o caipora deve ser capaz de conseguir curar pelo menos 6 PV’s o que fará com que o animal ressuscite com 1 PV. Os dados de cura podem ser utilizados todos de uma vez ou guardados para uso posterior.
Este poder pode ser utilizado uma vez ao dia.
Nível 2 – Instintos Animalescos. O caipora pode encantar uma pessoa para que ela pense e aja como um animal. A vítima se comportará como animal durante uma hora por nível do caipora.
Nível 2 – Controle da vegetação. A capacidade de manipular a vegetação ao seu redor. Pode fazer com que a floresta se torna mais densa ou mais aberta, tornar a relva mais alta e espessa, fazer com que uma área queimada se regenere rapidamente, definhar algumas plantas e outros feitos permitidos pelo narrador. Não é possível, contudo, realizar feitos extravagantes como animar árvores ou fazer galhos e cipós segurarem pessoas e animais. Este poder realizar efeitos com força 2D, mais 1D de força a cada nível. A área afetada é igual a 100 metros e dobra a cada nível adquirido.
Nível 2 – Metamorfose menor. Capacidade de se transformar em um animal pequeno.
Nível 3 – Manada. O caipora consegue dominar um bando de queixadas e lhes conferir algumas habilidades sobrenaturais.
Nível 3 – Mestre dos Campos. Agora a entidade se torna capaz de comandar telepaticamente os animais silvestres para que estes façam a sua vontade. Anfíbios  pequenos e insetos poderão até cumprir ordens suicidas, mas animais mais complexos como répteis e mamíferos não. É possível para a entidade enfeitiçar um animal para que ele cumpra uma tarefa mais complexa como entregar um objeto a uma pessoa específica ou vigiar um local, mas ao fazer isso ele se torna incapaz de controlar outros animais.
Nível 3 – Punição de Anhangá. Cria uma ilusão sobre uma vítima para que ela seja vista e ouvida como um animal escolhido pelo Caipora. O cheiro também pode ser alterado para enganar cães farejadores.
Nível 4 -  Mãe do Mato. A entidade clama uma árvore de grande porte como seu lar e se torna ciente de tudo que ocorre ao redor dela observando através dos olhos dos animais que habitam as proximidades. O caruana pode entrar e sair da árvore a hora que quiser.
Nível 4 – Habilidade Animal. O caipora pode temporariamente adquirir ou conferir a outra pessoa uma habilidade de algum animal.
Nível 5 – Conjurar o Boitatá. Permite conjurar um Boitatá imolando uma vítima em um campo aberto ou clareira na floresta durante uma noite de lua nova. A criatura permanecerá sob controle do personagem desde que receba um novo sacrifício a cada lua nova. Caso seja destruído, o personagem terá de esperar 1 ano e 1 dia para convocar um novo Boitatá.
Durante o dia, o Boitatá se esconde dentro do tronco de uma árvore morta.
Nível 5 – Hospedeiro de Anhangá. Faz com que animais ou seres humanos sejam possuídos por Anhangá.