terça-feira, 4 de abril de 2017

Caiporas


Você foi escolhido para uma velha missão. Somos vigilantes das selvas e protegemos a caça e os animais, somos os espíritos da mata, caaporã, somos herdeiros de uma velha designação. Dizem que com a chegada do homem branco os curupiras já não conseguiam cumprir sua missão de espíritos vigilantes das matas, anhangá ordenou então que lhe levassem crianças humanas. As crianças sequestradas pelos filhos de Yacy Yatere foram dotadas de uma nova natureza, animalesca e selvagem, gerando os primeiro caiporas, viveriam entre os dois mundos, o mundo dos espíritos e dos homens, animalescos e e espectrais. Somos de fato os primeiros encantados, Caruanas e por isso não mudamos nossa condição, apenas damos nossa sina a novos seguidores e somos a maioria nessa selva. Yastays e Caiporas desta terra.
Nossos irmãos ganharam força, mas seguimos vigiando, somos acometidos por um instinto bestial dado a dádiva de Anhangá, que por vezes nos leva a estados de fúria incontrolável. Escolha seu porco do mato, ele será sua montaria, Tenos passagem livre para o mundo dos espíritos e embora isso permita que você desapareça como uma assombração te confronta com os perigos do outro lado. Também temos uma maldição, nunca conseguiremos nada, a dádiva de Anhangá nos separou definitivamente da sociedade humana, somos páreas, Perseguidos por um azar horripilante sempre que nos desviamos de nossa missão. Ouça esse velho caçador que éssa é a sina que ele te impõe agora, você está condenado a caçar aqueles que foram como você e proteger as crias daqueles que caçou. Dito isso siga seu rumo e saiba que nunca mais conseguirá viver entre os homens.

Nossa organização
Somos caçadores e vigias, nos comunicamos por meio do mundo dos espíritos e realizamos assembléias para decidir as melhores formas de patrulha, e para caçar nossos pares enlouquecidos aos quais chamamos de kure-rus. Ao sermos tomados totalmente pela fúria entramos em uma sede insaciável de destruição que ameaça as próprias selvas e matas. Agimos muito junto com nossos antigos raptores, os curupiras, kuraji yaras e cia. Mas eles mudaram mais do que nós e não precisamos mais deles para passar a sina adiante, a maldição do loison nos dá o poder de simplesmente transferir o espírito do caipora no limbo a um corpo moribundo e escolhemos aqueles que caçamos, punindo-s por suas transgressões com nossa condição.
Os outros
Há uma camada de espíritos chamados boiadeiros que agem conjuntamente conosco, o mesmo se diz sobre os caboclos, a maldição do caiporismo nos restringe à mata e curupiras são nossos principais aliados, além de demônios que servem a Anhangá, chamados de Kupendiepes. Os Mapinguaris nos entendem e entendemos eles, são nossos aliados constantes. E nunca confie na porra de um Saci, são traiçoeiros e mais inconstantes que nós.
Forma encantada : Caiporas possuem aparência de humanos peludos em estado de decomposição com um fogo espectral em torno deles, conseguem tocar animais ou humanos e transferir sua essência para criar uma montaria, o porco do mato espectral possui as caracerísticas de um queixada e obedece totalmente aos comandos do caipora. A dominação é realizada em um teste de Will x Will.
Benção: Empatia Animal. Caiporas são capazes de avaliar o estado físico e emocional de um animal apenas com um olhar. Com um teste de PER eles podem sentir se animais nas proximidades estão sendo ameaçados;
Maldição: Código de Honra. Todo Caipora recebe de Anhangá o dever de proteger os animais. Em consequência disso eles devem obedecer a um código de honra que implica em jamais ferir ou deixar ferir uma femea grávida ou que esteja cuidando de filhotes. O personagem que violar o seu código não poderá recuperar pontos de vontade até que se redima perante Anhangá.
caiporas
Nível 1 – Comunicação. A entidade consegue se comunicar com animais silvestres .
Nível 1 – Caipora. Assume a forma de Caipora. Nessa forma ele pode dominar um porco selvagem e faze-lo aumentar de tamanho para que se torne sua montaria. A velocidade do animal é multiplicada pelo nível da Forma Encantada do Caipora.
Nível 1 – Toque de Anhangá. O caruana carrega consigo as energias vitais de Anhangá e assim consegue curar animais e até mesmo traze-los de volta a vida. Em termos de regras para cada nível de personagem o caipora consegue curar 1d6 de dano em um animal. Para ressuscitar um animal o caipora deve ser capaz de conseguir curar pelo menos 6 PV’s o que fará com que o animal ressuscite com 1 PV. Os dados de cura podem ser utilizados todos de uma vez ou guardados para uso posterior.
Este poder pode ser utilizado uma vez ao dia.
Nível 2 – Instintos Animalescos. O caipora pode encantar uma pessoa para que ela pense e aja como um animal. A vítima se comportará como animal durante uma hora por nível do caipora.
Nível 2 – Controle da vegetação. A capacidade de manipular a vegetação ao seu redor. Pode fazer com que a floresta se torna mais densa ou mais aberta, tornar a relva mais alta e espessa, fazer com que uma área queimada se regenere rapidamente, definhar algumas plantas e outros feitos permitidos pelo narrador. Não é possível, contudo, realizar feitos extravagantes como animar árvores ou fazer galhos e cipós segurarem pessoas e animais. Este poder realizar efeitos com força 2D, mais 1D de força a cada nível. A área afetada é igual a 100 metros e dobra a cada nível adquirido.
Nível 2 – Metamorfose menor. Capacidade de se transformar em um animal pequeno.
Nível 3 – Manada. O caipora consegue dominar um bando de queixadas e lhes conferir algumas habilidades sobrenaturais.
Nível 3 – Mestre dos Campos. Agora a entidade se torna capaz de comandar telepaticamente os animais silvestres para que estes façam a sua vontade. Anfíbios  pequenos e insetos poderão até cumprir ordens suicidas, mas animais mais complexos como répteis e mamíferos não. É possível para a entidade enfeitiçar um animal para que ele cumpra uma tarefa mais complexa como entregar um objeto a uma pessoa específica ou vigiar um local, mas ao fazer isso ele se torna incapaz de controlar outros animais.
Nível 3 – Punição de Anhangá. Cria uma ilusão sobre uma vítima para que ela seja vista e ouvida como um animal escolhido pelo Caipora. O cheiro também pode ser alterado para enganar cães farejadores.
Nível 4 -  Mãe do Mato. A entidade clama uma árvore de grande porte como seu lar e se torna ciente de tudo que ocorre ao redor dela observando através dos olhos dos animais que habitam as proximidades. O caruana pode entrar e sair da árvore a hora que quiser.
Nível 4 – Habilidade Animal. O caipora pode temporariamente adquirir ou conferir a outra pessoa uma habilidade de algum animal.
Nível 5 – Conjurar o Boitatá. Permite conjurar um Boitatá imolando uma vítima em um campo aberto ou clareira na floresta durante uma noite de lua nova. A criatura permanecerá sob controle do personagem desde que receba um novo sacrifício a cada lua nova. Caso seja destruído, o personagem terá de esperar 1 ano e 1 dia para convocar um novo Boitatá.
Durante o dia, o Boitatá se esconde dentro do tronco de uma árvore morta.
Nível 5 – Hospedeiro de Anhangá. Faz com que animais ou seres humanos sejam possuídos por Anhangá.

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